Youtube uma fábrica de talento musical.

29/12/2013 Nenhum comentário

 Uma das coisas que mais adoro na internet é o Youtube e a oportunidade que ele abriu para jovens artistas. A chance de visibilidade se tornou mais tangível, questão poucos cliques, permitindo o contato mais direto com o público..
 Essas pessoas super talentosas que deveriam estar nas bombando nas rádios por aí ao invés de plagiadores e talentos fabricados para agradarem como Anitta.

Dentre  os músicos que fazem sucesso no Youtube estão:
 Sam Tsui (do vídeo a cima com a Kinna Grannis). O dono de olhos puxadinhos e sorriso encantador Sam fez o maior sucesso com o cover acapela  super divertido da música King of Anything  Sara Bareilles .


Também tem a  Us, composta pelo casal extremamente fofos e talentosos  Michael & Carissa Rae Alvarado. Achei-os recentemente e estou simplesmente apaixonada. Eles conseguem transformar músicas agitadas em baladinhas românticas incríveis.



Kurt Schneider é sensacional. Um músico incrível que acho que coleciona participação com vários artistas do youtube.Esse moço é importante. Não dei uma de stalker e pesquisei a vida dele, então fica por isso mesmo. haha


Espero que tenham gostado, mas não se deixem enganar, nem todos os que se arriscam colocar vídeos no youtube nasceram com o dom da musica.

N.
27/12/2013 Nenhum comentário
Quando os adultos dizem: “Os adolescentes se acham invencíveis”, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar.
— Quem é você, Alasca? 
26/12/2013 Nenhum comentário
I'm fading into the darkness 
The lack of light it's calling me,
I'm fading into darkness,
And it is taking every single energy that I have,
I'm fading into darkness,
And  the pain and pleasure it's better-sweat feeling, 
I'm fading into darkness,
And I'm loosing every bit of my soul,
I'm fading to darkness,
 I'm dying,
I'm fading to darkness,
And no one will realize that I'm gone.

Sweet dreams

21/12/2013 Nenhum comentário

Bons sonhos,
talvez você sonhe com aquele cara. Ele fala pouco, mas as palavras doces e carinhosas em seu ouvido são tão lentas e entorpecentes que fazem seu coração bater devagar.
A respiração dele perto do seu pescoço a faz arrepiar, de modo que seus olhos se fechem para se concentrar no que ele fala. Porém, aquele sentimento louco cresce dentro de você, uma urgência insana e sua atenção permanece escassa. 
A garganta fica seca, como e você tivesse corrido uma maratona. Sua respiração, apesar do seu coração estar surpreendentemente lento, fica mais rápida e ofegante.
Ele permanece recitando palavras que unidas formam uma harmonia que a faz se perder cada vez mais. A voz dele macia como veludo lhe faz entrar para um estado de semi consciência encantador. A rarefeita essência de menta do hálito dele a faz, por um segundo, perder o ar.
As mãos dele sobem e descem pela sua cintura e costas, até que a esquerda pare gentilmente em seu pescoço. Os dedos e a palma gelados sustentam sua cabeça levemente tombada tornando a voz dele mais intensa. 
Os arrepios providos da voz aveludada e da maior exposição do seu pescoço se intensificam, de modo que você precise de suporte. Cegamente suas mãos tateiam o tronco dele a procura de algum lugar para por as mãos. Elas acham o lugar ideal em um em um dos buracos do sweater dele e deixa seus dedos estáticos em contato com a pele quente do tronco dele.
Você se pergunta se ele tem consciência que você não consegue mais pensar e apenas sentir. A resposta vem praticamente imediata, apesar da melodia rouca e sedutora advindas das cordas vocais da pessoa em sua frente continuarem, os lábios começam a traçar um caminho.
A primeira vítima é a base da sua clavícula exposta pela aquela regata velha que foi usada tantas vezes. Cálidos e gentis seus lábios percorrem toda a extensão do seu pescoço até chegar em seu maxilar. Ele morde o lóbulo da orelha e suas mãos anteriormente estáticas contornam o abdome em surpresa e prazer.
Ele dispõe beijos por todo seus maxilar. As palavras embaralhadas para você, recitadas no intervalo de cada um. Ele chega a base do seu queixo o morde. A mão na base do pescoço agarra uma porção do seu cabelo e ele o puxa, fazendo sua cabeça erguer e seus olhos abrirem.
Você o encara, seus olhos intensos refletidos no dele, igualmente desejosos. Ele os fecha enquanto os dentes dele prendem seu lábios inferior. Você o imita cerrando seus olhos. Ele solta seu lábio enquanto ambos suspiram ansiosos para o que está por vir.
Então, quando os lábios quentes e macios finamente encontram os seus em urgência você abre os olhos. Deitada na sua cama você se vira e enfia a cara no travesseiro. Apesar de tudo não passar de um sonho, você anseia ser levada para inconsciência novamente para encontrá-lo para terminar o que começaram.

Pensamento corriqueiro:

15/12/2013 Nenhum comentário
Será quantas pessoas realmente leram os termos de Uso dos sites e programas que usam?
07/12/2013 Nenhum comentário
Eu extingui meu ciúme, agora apenas resta meu rancor que foi acentuado devido a ausência de sua querida amiga.
N.
06/12/2013 Nenhum comentário

Sei que já passou todo aquele clima de “Eu formei” e de textos melancólicos, mas me senti incomodada com algo que não fiz e deveria ter feito. Eu não agradeci as pessoas que foram responsáveis tanto pelo meu crescimento intelectual quanto pessoal nesses últimos três anos, meus professores.

Eu não ainda não sei o caminho do meu texto, peço perdão às minhas queridas professoras de redação. Não estou fazendo como vocês me ensinaram nesse exato momento, mas juro que no ENEM e em outros vestibulares fiz como vocês ensinaram.
Como muitos sabem, eu não fui a aluna mais exemplar e brilhante de todas. Nunca consegui manter minha média estável, mas isso não diminui o mérito do trabalho de vocês.
O conhecimento que adquiri nesses anos mudou a minha forma de levar minha vida acadêmica, assim como me mostrou que tenho que levar a sério meu futuro e sonhos.
Obrigada por todos os puxões de orelha e choques de realidade, às vezes é fácil esquecer que nós, alunos que sentávamos nas cadeirinhas azuis, fomos privilegiados de estar naquela posição. Tenho consciência que muitos outros jovens morreriam para estar no meu no meu lugar.


Eu terei minha eterna gratidão por todo o apoio nessa jornada. Pelos momentos que vocês me incentivaram a continuar quando eu achava que não conseguia mais. Pelas piadas que me faziam ganhar o meu dia. Por todas as vezes que vocês olharam para mim no meio do corredor e perguntaram se eu estava bem, e quando eu mentia falando que sim, vocês falavam “Calma, vai dar tudo certo”. Eventualmente tudo deu, ainda estou aqui e acabei de terminar uma fase da minha vida.
Vocês são fonte de grande inspiração. Por mostrar que dá para amar o que faz e fazer com excelência. Por serem exemplos de cidadãos, pais, mães, amigos. Sempre admirei os profissionais da área da educação. A profissão a qual você transmite algo tão brilhante como o conhecimento e retira a ignorância dos alunos.
Um eterno obrigada a aqueles que consolidaram a minha vontade de lecionar.
Um grande abraço.

Ana 

Por onde andei

30/11/2013 Nenhum comentário

Perdida, vagueio pelas ruas ansiando encontrar o meu norte.  Meus pensamentos incertos assim como a minha posição no mapa, não ajudam possível retorno ao meu lar. 
Os edifícios crescem rasgando o céu, criando um teto em um ambiente aberto.  As árvores derreteram, assim como os relógios de Salvador Dalí em a “Persistência da memória”, dando lugar ao concreto frio, asfalto, e automóveis barulhentos. As pessoas se tornaram o vento, passando por mim rapidamente, criando brechas para que eu me locomova no espaço limitado. Tudo aparenta um vazio quando a ausência de algo é a única coisa que não existe nesse lugar.
Continuo a caminhar andando para lugares familiares sem de certo encontrar o qual pertenço. Tudo é um fragmento de um tempo na história que se criou, e as ruínas do que está por vir,
Meus olhos ardem antecipando o choro que está a caminho. O vazio presente na cidade começa se incorporar dentro da minha alma.  Pergunto há um senhor “Moço como volto para o passado?”, ele com sua barba cheia e olhos de sabedoria diz; “O passado é como um trem que parte da estação e no meio do caminho descarrilha e por teimosia decide viver sozinho sem previsão nenhuma de voltar.”
Então olhei para os lados e sem pensar muito continuei a andar. Caminhando em direção ao futuro enquanto  esperava que no meio do caminho eu encontrasse os trilhos que me levaria ao passado.

Fotografia e textos: Nana B.

Resenha: A probabilidade estatística do amor à primeira vista

29/11/2013 Nenhum comentário
    Há algum tempo estava planejando escrever resenhas para o blog, porém não sabia sobre qual livro escrever. Quando terminei de de ler A probabilidade estatística do amor á primeira vista título grande, eu sei, da autora Jennifer E. Smith, eu tive aquele momento eureka de Arquimedes. Então aqui vou eu.
   Este livro cujo título é enorme conta a história de Hadlye e Oliver que por uma séries de pequenos acontecimentos que eles se conhecem, aquelas coisas bobas, como esquecer o livro do lado da cabeceira da cama, perder as chaves. Sendo por exatos quatro minutos de atraso de Hadley para pegar o avião desenrolou o enredo desse livro maravilhosamente fofo.
   Vocês não devem estar entendendo muito bem a história, então vou resumir. A protagonista está sendo obrigada a participar do casamento do pai em Londres, os dois mantem um relacionamento meio complicado desde que ele se divorciou da mãe dela por outra mulher. Por outro lado, naquela confusão de ter que lidar com o atraso e da iminência do casamento que ela não quer ir,  ela conhece o fofo, prestativo e britânico Oliver que é tanto evasivo sobre certas coisas em sua vida.
  
  O livro vai desenrolando com base nos diálogos pessoais e engraçados de Hadley e Oliver além de diversos flashbacks que nos fazem entender a profundidade da personagem o que é muito interessante, pelo fato do livro ter apenas 222 páginas. Essa foi uma das características do livro que eu mais amei, Jennifer E. Smith não perdeu uma linha que ela escreveu, foi direta, sucinta e engraçada. Ela escreveu tudo que precisava escrever, em  A probabilidade estatística do amor à primeira vista, não há uma palavra a mais ou faltando, está na medida certa.

    Quando eu estava lendo eu me lembrei muito de John Green em "A culpa é das estrelas" quando ele escreve alguns infinitos são maiores que os outros, esse infinito criado por Hadley e Oliver com certeza foi maior do que muitos. 

Descontrole temporal

28/11/2013 Nenhum comentário



Eu sinto o tempo passar apressadamente, fora do meu controle. Vejo os segundos se esvaírem de minhas mãos como areia. Os dias passam e eu continuo a mesma. A vida estranhamente continua seu ciclo mudando constantemente enquanto eu novamente continuo a imutável. As estações passam os problemas me atingem, mas são incapazes de me mudar. Não entendo o motivo de continuar estável numa faixa constante em um gráfico que significa estabilização, mas estabilização de que? De meu corpo? Dos meus ideais? Da minha vida? Não, sinto em lhe dizer que minha vida continua em uma constante mudança enquanto há a greve dentro de mim.
  Engraçado como eu me sinto a mesma de quando eu era criança, mas sinto-me velha,desgastada e até mesmo usada.Sinto como se o tempo tivesse passado por mim e eu nem percebi. Eu fui/sou aquele marinheiro que estava em alto mar na hora do tsunami e ao retornar ao lugar de onde partira vê tudo mudado, diferente, arruinado. Vê tudo que ele tanto conquistou invadido pela água, vê o lugar que antes fora espaço de seus passos cotidianos afogado. O marinheiro  se vê sem rumo, perdido sem saber quem procurar e se procurar sem ter a real certeza de estar vivo.
  Tic,toc,tic,toc o tempo passa e paro pra pensar se somos mais um instrumento dele. Se fomos feitos para brincar com ele ou agir como se ele fosse mais uma consequência da vida, eu não sei. Será que devemos cotidianamente seguirmos o nosso papel na sociedade sabendo que um dia, de um modo ou de outro, o tempo parará de passar por nós? Ou devemos quebrar nossos limites, fazer memórias, realizar sonhos, falar aquilo que te corroí por dentro, sorrir,chorar, amar, odiar, ser feliz e infeliz, para que quando o tempo acabar você não vai lamentar por não ter um botão de restart.


Nana Barbosa
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Não sei se a loucura vive em mim ou se eu vivo na loucura, apenas sei que de um modo ou de outro estamos sempre juntas..
Nana

Após um longo ano de dedicação e piração para terminar uma short-fic finalmente estou terminando Sempiterno. Fortes emoções.

24/11/2013 Nenhum comentário

Meu pesadelo foi condenado a proscrição; exilado, banido.

22/11/2013 Nenhum comentário
A.

Halloween atrasado

20/11/2013 Nenhum comentário


Quando era criança (que horror eu já sou uma adulta) era costumeiro uma amiga minha  fazer festas de Halloween bem tipicas dos americanos. Saíamos gritando em coro para qualquer adulto que a gente via a solene pergunta "Gostosuras ou travessuras?" que eu só ouvi mesmo em desenhos e filmes. Lembro que depois de tanto correr, ficávamos sentados no chão da sala escura contando contos de terror e apesar de saber que todos saberem que era mentira a hora de dormir era uma luta.

 No fim, acabou que eu peguei a mania esquisita de comemorar o Halloween. Seja vendo algum filme, cuja temática seja a data, contando histórias de terror para minha irmã mais nova ou escrevendo textos de Halloween (quem não lembra está aqui ironicamente esse texto eu escrevi em 2010, mas corrigi ano passado  e postei em agosto. Sentido? Desculpa, não tem ). Porém, esse ano com a correria com a merda do Enem gastou todas as minhas energias e a única coisa que eu sabia na semana depois era comer,dormir e postar músicas e textos deprimentes neste blog. Em suma, eu perdi o  Dias das Bruxas de 2013 e só fui perceber hoje, quando eu recebi esses divinos pirulitos.

 Percebi que apesar de hoje ser uma jovem adulta isso não significa abandonar a infância. Afinal, boa parte dela serviu para criar lembranças incríveis e moldar  minha personalidade peculiar. Portanto, apesar de atrasado, hoje para mim é o dia da escuridão, dos filhos da noite. O dia e a noite em que a sobrenaturalidade é tão palpável quanto as teclas que estou tocando agora, além de ser o dia que eu comerei vários pirulitos de múmia que estão uma delícia. =D
Happy Halloween!
Música do dia: Thriller -Michael Jackson

Ninguém lembra, mas todo mundo canta pt.3

19/11/2013 Nenhum comentário

 Mais uma  música da grande Saga: Ninguém lembra,mas todo mundo canta hoje  é Why can't I da Liz Phair. Essa  música é de 2003 e embalou ainda embala várias cenas românticas de muitas séries de televisão entre eles   De repente 30, Um encontro com meu ídolo, um episódio de O. C. Um estranho no paraíso e na promo da décima temporada de Friends. Devo confessar várias das cenas mais fofas e românticas que já vi tiveram essa música de fundo, vai dizer que não?

 Vocês podem até pensar "Caramba eu não lembro dessa música!" no início, porém  o refrão com repetidos Why can't I seguidos das sensações mais características de quando estamos in love é um Xeque Mate ,você vai lembrar e cantar junto.
 Além do mais, a maioria de das garotas conseguem se identificar com essa música, perder o ar quando pensa naquele cara, estar na berlinda por ele ter uma namorada e você ter alguém também, ou daquelas brigas idiotas, porém necessárias.  Why can't I é quase um hino para a  maioria dos apaixonados. Então ouça, leiam a letra e pensem, why can't I ...?
Aproveitando que estou num momento  "love is in the air":
Why can't I breathe whenever I think about you
Why can't I speak whenever I talk about you

Capítulo 5 de Blitzkrieg

16/11/2013 Nenhum comentário

Olá, pessoas,
 Saiu um novo capítulo de Blitzkrieg. Quem quiser conferir, clica, aqui.  Para aqueles que não relembram da real história; aqui vai a sinopse:

A vida em Hope Bay nunca fora doce, a amargura estava presente o tempo todo, podendo ser vista por seus habitantes. Mas a ignorância superava a possibilidade de discernir o fato dos mitos. Uma série de homicídios reacende o pavor da população, mas apenas uma pessoa poderá encontrar quem é o real culpado.

Smash Mouth - All Star

15/11/2013 Nenhum comentário
Normalmente acreditam que essa originalmente foi feita para a trilha sonora de Shrek, mero engano coleguinha. Na verdade essa música fora incorporada no filme Mistery Men, em português eu já vi esse filme com diversos nomes tais quais Super liga de quase heróis, Heróis muito loucos e Quase Super heróis. Porém nada disso importa, apenas o fato da música ser incrivelmente viajada e boa. 
So enjoy.

Da saga: Ninguém lembra,mas todo mundo canta pt.2

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Outra música que embalou os anos 90, mas todo mundo só balança a cabeça atualmente é Santeria da banda Sublime. A música é ótima, já incorporou várias cenas de descontraídas, inclusive fez parte da trilha sonora da novela adolescente Malhação.

Ninguém lembra,mas todo mundo canta

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Todo mundo já ouviu essa música várias vezes porém ninguém relembra de quem é.  Torn foi um grande sucesso nos anos 90, está em vários filmes e séries e perpetua até hoje. As pessoas cantam um pedaço do refrão como:  "I'm all out of faith/This is how I feeI/ 'm cold and I am shamed/Lying naked on the floor".  Acabando com o sofrimento alheio finalmente ouçam; Torn da Natalie Imbruglia, apesar da cantora não ter feito outro sucesso assombroso como Torn ela tem outras músicas por ai, reza a lenda que ela tentou um comeback em 2009, mas aparentemente não deu muito certo.





Música do dia: Dream on

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Música boa deve se escutar todo dia, então aí vai Aerosmith para mexes com seus sentimentos. 
Every time that I look in the mirror
All these lines in my face gettin' clearer
The past is gone
It went by like dusk to dawn
Isn't that the way?
Everybody's got their dues in life to pay

Porque toda vez que alguém diz " Se é que você me entende" eu tenho o desprazer de entender?

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Novo nome, novas merdas. Não percam o remodelamento da mesmice!

12/11/2013 Nenhum comentário

Inversão de papeis

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Quando nada mais importa, descobrimos o valor que demos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou daquela lembrança mais remota da infância, que estranhamente voltaram para assombrar a minha mente.
   Encarando as estrelas e planetas que brilhavam no teto do quarto escuro, percebi o quanto minha vida havia mudado. Mudado tão rápido, tão depressa como aparecia constantemente em minha coleção de filmes de ação e ficção científica em que dez anos passavam em um piscar de olhos ou talvez com uma rápida e vaga representação da vida do protagonista.  
   Tamborilei meus dedos no chão frio de madeira sentido com um leve roçar da poeira que repousava no assoalho, lembrando de quantas vezes eu repeti aquela ação quando era menor, quando o quarto, antigamente, era mobiliado e meu corpo estava deitado na cama ao lado do de minha mãe.
Ela sorria olhando para nosso universo enquanto segurava a minha mão e contávamos pela milésima vez quantas estrelas e planetas estavam grudadas á cima de nós. Só que dessa vez não havia mobília, cama e nem mãe. Lembro dela saindo sorrateiramente do quarto, após meu beijos na testa e falando carinhosamente “Bons sonhos princesa, tentarei não fazer barulho.” Suspirei profundamente ao me lembrar que nunca mais haveria uma mãe. 
   Esticando o meu braço e pegando minha câmera fotográfica, mirando e tirando uma foto do teto brilhante. Observei a foto tirada na tela e deixei minha mente voar mais alto do que havia voado antes.
Mergulhei inconscientemente naquela fotografia, de dezenas de estrelas florescentes, entrando em um universo paralelo o qual eu poderia fazer o que eu quisesse, poderia criar diversos cenários perfeitos naquele quarto e até mesmo uma nova vida para mim.
  Porém a minha imaginação fértil não me deixara animada. Nem mesmo chegou a causar algum sentimento de euforia específico.Ela  apenas criou um descontentamento e até mesmo um certo vazio. A minha criação era utópica, falsa. O vazio dela era que eu sentia em relação a ela era a concretização. Ela era a criação perfeita, a recriação individual e egoísta da sociedade socialista criada por Marx. Era linda, perfeita, pacífica e gloriosa, porém inatingível. Meu descontentamento discorria disso, eu nunca seria capaz de reviver quem eu amava. 
  Deixei meus olhos transbordarem e permiti as lágrimas salgadas de descerem um caminho desconhecido pela minha face. Elas não eram de dor, nem de mágoa ou angústia, elas eram advindas de uma palavra única do português. Saudade.
   Me contorci, os espasmos de um choro fervoroso tomando conta de mim. Os soluços tão altos que ecoavam pelo quarto. Mas meu choro era como uma tempestade em alto mar. Repentina, feroz e rápida. 
  Então, poucos instantes de ter começado havia chegado ao fim. Inspirei profundamente tentando acalmar a respiração acelerada. Balancei a cabeça sacudindo para fora do meu corpo a letargia. 
 Levantei o corpo e fiquei em pé lentamente. Olhei ao meu redor tirando a última imagem mental daquele lugar e me pus a retirar quebrando a inércia prolongada.
Com a mão na maçaneta não evitei de murmurar em voz baixa.
-Boa noite, mamãe, prometo não fazer barulho. 
Nana- Música do dia: Have faith in me-A Day to Remember,,

Dive, turn, work

07/11/2013 Nenhum comentário
Só para descontrair depois do meu surto..

Seja bem-vindo à Palavras Selvagens um blog inocente de uma jovem adulta em crise!

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 Há dois dias eu olhei pela primeira vez as estatísticas do blog. Não sou muito fã de olhar números pelo simples fato de que eu sou apaixonada por eles, principalmente os maiores e encorpados o que leva a certa compulsão para que Palavras Selvagens tenha um aumento vertiginoso de visitantes. O que eu não quero, prefiro ser uma daquelas misses que tudo que elas querem é; Paz mundial.
 No sistema blogger há no conjunto de estatísticas percebi que tem um conjunto que chama origens de tráfego, o qual posso saber da onde meus visitantes tiveram ao atalho para o meu blog. Para minha infeliz surpresa  descobri que vários dos meus visitantes vem de sites pornô. Yup, pornô. E sim em sites, plural!!

 Para minha surpresa e completo choque meu blog tem inúmeros visitantes oriundos de sites pornográficos e eu ainda não consigo entender o porquê. Para melhorar meu animo minhas amigas ainda falaram que o nome era sugestivo. Não! Não é! Palavras selvagens é porque eu não tenho fluxo de pensamento quando elas saem da minha boca ou quando digito. São selvagens que nem cavalos na natureza que não são domados! Não tem nada haver com algum sentido sexual a não ser que eu esteja falando de  hormônios e eu falo deles para falar da porra da TPM! 
Por isso um breve recado.

Caro, visitante, se a senhor (a) deseja se satisfazer ,por favor, dê o fora do meu blog! Isso aqui é o santuário inocente de uma jovem adulta em contantes crises! Não tem nada aqui para você brincar com você mesmo.Se você não gostar, get the fuck out of here!

Com todo o carinho e respeito,
                                N.

Awkward as hell

05/11/2013 Nenhum comentário
 











   Bom, de alguns tempos pra cá percebi que esse blog parecia algum tipo de Livros das Sombras, pelo tanto de negatividade que eu escrevo. Bem, acho que todo mundo necessita de uma mudança de ares, então hoje a boa alma que lê isso aqui verá algo diferente do usual. Hoje, você lerá sobre séries.
Yup. Séries de TV. Só que pelo amor de Zeus, não é como aquelas ridículas da Rede Globo. É algo bom. 
 Então, para começar o meu post-diga-não-a-depressão começarei com a série Awkward. Que em português significa esquisito. 

 Eu sempre fui fã de desenhos,séries e filmes de comédia boba, com uma certa leveza de diálogos e para a a alegria geral da nação ou só a minha, Awkward tem isso. Apesar de gostar mais das neuras da personagem principal, Jenna, que parecem com as minhas em algumas ocasiões, a série é leve e um pouco sem sentido. 

Para quem não sabe o enredo da série, eu lhe poupo outra visita ao Deus Google e se você se tiver paciência pode ler aqui mesmo. Jenna é uma garota de 15 anos do colegial, ela é comum, como todo mundo, e inicialmente não tem uma grande vida social.  Mas tudo começa a mudar depois de uma série de eventos. O primeiro é quando ela fica com um cara, Matty, no final do acampamento de verão e ela não sabe o que fazer em relação aos dois, pelo simples fato de Matty gostar de deixar as coisas na surdina e não falar com a garota em público. 
Logo após um tempo a garota recebe uma carta bem direta,a qual um desconhecido lhe escreve falando que ninguém sentira falta dela se ela morresse e com várias dicas de como ela deveria se destacar. Porém logo em seguida, ela sofre um acidente e todo mundo acha que foi uma tentativa de suicídio e isto coloca a garota no mapa, sem entender sua nova popularidade e tendo que lidar com o ódio repentino de uma garota detestável, Jenna tenta sobreviver a selva que é o colegial com a ajuda de suas amigas e da sua mãe protetora e desregulada. 

Com o vocabulário simples, uma trilha sonora jovem e animada, além de personagens bizarros e de fácil identificação com o exagero deles, Awkward é uma ótima série para quem gosta de humor simples e juvenil. Apesar da série apresentar um tema comum que não chama atenção inicialmente ela acaba prendendo o telespectador, com a sua simplicidade e comicidade.

E por hoje é só pessoal.
Ps: É impressão minha ou soei como o Perna Longa de Looney Tunes?
Ps²: Música do dia Houdini  


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Eu choro quando escuto algumas musicas. Choro como uma criança que perdeu seu brinquedo preferido.Muitas das vezes não tem nenhum significado por trás, não me lembro de ninguém, não me recordo de uma época feliz. O simples fato dos meus olhos começarem a transbordar repentinamente é que eu não consigo evitar de me sentir emocionada com a beleza da melodia e a poesia das letras.Minhas lágrimas nunca são de tristeza, mas meu modo peculiar de dizer "bravo".                                      N.
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"I have to believe in a world outside my own mind. I have to believe that my actions still have meaning, even if I can't remember them. I have to believe that when my eyes are closed, the world's still there. Do I believe the world's still there? Is it still out there? … Yeah. We all need mirrors to remind ourselves who we are. I'm no different … now … where was I?"
Memento
04/11/2013 Nenhum comentário
TPM é aquela mágica época do mês em que seu humor muda-se para as Bahamas, você incha como uma balão e seu corpo decide que ele irá te torturar nos próximos dias com simulações de múltiplas facadas na região do baixo ventre. Como foi exposto, essa é a época  mais esperada e divertida para qualquer mulher.
N.
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“E somos Severinos 

Iguais em tudo na vida, morremos de morte igual,
da mesma morte, severina: que é a morte de que se morre
De velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte,
De fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença
É que a morte severina ataca em qualquer idade,
E até gente não nascida)”.

João Cabral de Mello Netto, Morte e Vida Severina
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Na tentativa de manter a mente ocupada, ele pensou em outros buracos em outras barrigas. E se lembrou do arquiduque Francisco Ferdinando, assassinado em 1914. Ao olhar para o furo sanguinolento em seu estômago, o arquiduque dissera: “Não é nada.” Mas estava errado. Não há dúvida de que o arquiduque Francisco Ferdinando foi importante, embora não fosse nem prodígio, nem gênio: seu assassinato deflagrou a Primeira Guerra Mundial — sua morte resultou em 8.528.831 outras.
-Teorema de Katherine 

'Em todo lugar o homem culpa a natureza e o destino, embora seu destino seja nada mais que o eco de seu caráter e suas paixões, seus erros e suas fraquezas.”

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Não sei..
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Minha mãe fala "Minha filha você tem que controlar o tanto de doce que você come", mas ela deixa um saco de suspiros na minha mão e fala "Come o quanto quiser". Eu comi o pacote inteiro e ela está com raiva de mim. Ela não faz sentido.
 N.
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Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo



-Bertold Brecht

As vezes me pergunto se vejo as mesmas coisas que outras pessoas. Parece que a maioria das pessoas tem uma visão do mundo bem diferente da minha, mas similar entre si. A falta de sintonia me incomoda, mas não ao ponto de realmente me importar.

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Perdi minhas folhas, carterinha, agenda e meus deveres, os quais coloquei dentro da mochila.Tirei tudo de lá e ainda assim meus pertences continuam desaparecidos. Acho que tem um buraco de minhoca dentro da minha pasta.

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N

É demasiadamente interessante e engraçado,quando uma pessoa se joga a seus pés, faz um circo, diz que você é o amor da vida dela e no dia seguinte está na namorando com outra pessoa. Acho que alguém, não eu, é claro, está com um certo problema de bipolaridade ou quem sabe de falta de caráter.

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N. B

Hello Lover

25/10/2013 Nenhum comentário



   Hello Lover,
Eu estou te deixando e desta vez não tem volta. Nada nem ninguém mudará minha opinião. Simplesmente estou farta do dos seus olhos exalando uma segurança instável, a qual necessito e da minha constante busca por perfeição, a qual te deixa louco.
      Cansei de uma relação a base de conflito de força, estamos em um constante cabo de guerra, temos total consciência que no caminho para o poder poderíamos acabar nos matando. Nós queremos dominar, somos ambiciosos o suficiente para saber que um "casinho" ,como você disse  uma vez,  nunca impediria nosso caminho até o topo. Eu definitivamente escolheria ganhar e provavelmente acabaria  esmagando seu ego no meio do caminho. Tenha certeza, my lover, não pensaria duas vezes, assim como você nem por um segundo pensaria no meu bem estar. 
      Nossa relação nunca foi sustentável, sendo assim não me trate como a megera da situação. Sugamos um ao outro de maneira exaustiva, retiramos tudo que havia de bom até chegar ao ponto de que o restou foi apenas ressentimento e uma rivalidade brutalmente exitante.
   Além do mais somos parecidos demais para que você me coloque como vilã,  e se sou, meu bem, estamos no mesmo barco. Não há mocinhos na história, isso não existe, sinceramente o que resta no final do dia são duas pessoas deturpadas pela sua própria história. Fomos quebrados demais na nossa trajetória de vida e isso nos deixou com cicatrizes e traumas significantes, os quais tenho até medo de mensurar. Sendo assim, hoje somos sedentos por algo que pode facilmente arrancado das nossas mãos para que nunca ninguém repita tal façanha de nos transformar em peões.
    Sei que em seu âmago vingativo você quer causar toda a dor e sofrimento que lhe causaram, mas não é tão gratificante no final. Infelizmente nos olhos, os quais idiotamente são chamados de janelas da alma, podemos ver o nosso reflexo sofrido e magoado. Vai por mim, não vale a pena. 
 Agora chega desse papinho meloso que não me caí bem. Afinal sempre preguei minha independência e escrevendo desse jeito até parece que eu me importo com você. O que claramente não é a situação isso é apenas um aviso. Um lembrete eterno de que não sou fã de brincar de casinha e não sou facilmente subjugada, um dos seus maiores desejos .
     Não se preocupe comigo, se você tiver esse trabalho, tenho a sã consciência que há piores por aí para me fazer companhia.
  Até nunca,
                                        Quaintrelle
                       
     


Os pintores tem telas. Os escritores, papéis em branco. Os músicos tem o silêncio.

23/10/2013 Nenhum comentário
K.  Richards

Um sorriso. Não um sorriso, O sorriso

17/10/2013 Nenhum comentário


  Um sorriso. Era tudo o que eu precisava. Queria que você virasse para mim e lançasse um sorriso. Quer dizer, não apenas um sorriso, o meu sorriso. Sabe? Não?
   É aquele em que você finalmente olharia por cima do ombro e me veria parada atrás de você. Então seu rosto meio inexpressivo, com o seu usual olhar confuso, me encontraria parada como uma pateta atrás de você. Eu, como sempre, fecharia a cara para não abrir um sorriso mais largo que uma melancia  e você na outra via, repuxaria seus lábios para cima.  Num sorriso meio torto que para muitos parece forçado, mas é o que você dá toda vez que me vê. Porém, sei que não há nada de falso no seus "beiços" esticados, é o que minha intuição diz, mas além disso, esse é um dos poucos sorrisos que chegam aos seus olhos.
 Tais olhos castanhos, tidos como comuns, não tem nada de comuns para mim. Eles nunca poderiam ser usuais em uma pessoa tão única como você.  Sou apaixonada por eles, talvez sempre ficam apertadinhos  e sapecas quando você sorri pra mim. 
   Sempre sinto um sentimento esquisito na barriga  e o mundo fica em silêncio. Eu sempre entro em pane, meu cérebro não processa nenhuma frase ou palavra sequer quando me deparo com o seu sorriso. Algo que parece como dor de barriga depois que a gente come brigadeiro até sair pelo nariz. Ou com aquele nervosismo de quando estamos prestes a cair de uma montanha russa. Enfim, não sei se isso é um bom sinal. Espero que não esteja doente. Imagina se fico doente e não posso mais ver o seu sorriso? Acho que fico mais doente ainda. 
Sim, estou fazendo drama porque você ainda se recusa a sorrir pra mim. Drama Queen lembra? Afinal eu precisava de alguma semelhança com o grande Freddie Mercury, não poderíamos compartilhar a mesma data de aniversário e não ter nada em comum.
 Estou dependente de você, quer dizer, não de você, do seu sorriso. Não, não dá na mesma coisa. Eu preciso sentir como se a felicidade entrasse em combustão dentro de mim. Isso virou um vício, quando suas bochechas esticam e seus lábios acompanham é como se eu tivesse injetado alguma droga em minha corrente sanguínea, parece algo meio ilógico e simplesmente sublime.
 Diabos! Eu escrevi mais de trezentas palavras para você!E você é incapaz de ...





Visivelmente próxima

13/10/2013 Nenhum comentário
   Sei que venho escrevendo muito sobre mim ultimamente,mas é inevitável quando se sente sozinho que se busque novas maneiras de se expressar. E a única maneira que eu consigo, a única maneira que eu realmente sei expressar meus sentimentos é escrevendo. E esse texto que seguirá provavelmente será um dos mais difíceis que eu já escrevi, porém necessito botar pra fora.

  Acho que nunca aprenderei a lidar com a brutal e natural morte. Minha vó e meu pai me disseram várias vezes que a única certeza da temos na vida é morreremos um dia,  apesar de saber o que eles falavam a verdade, até poucos meses atrás eu não havia compreendido a essência dessa frase.
  Não tinha entendido como a perda realmente criava um buraco no meio do meu corpo que nunca conseguiria preencher novamente. Esse maldito buraco lateja, doí, arde e não há remédio nenhum para minimizar a dor. Não há lágrimas que extravasem o sentimento de vazio que eu senti e ainda sinto. Minha mente não incorporara que depois de quase seis meses eu nunca ouvirei a mesma risada, voz, nunca verei a pele coberta de tatuagens e nem rirei quando ele contar uma piada. Ainda chego no mesmo lugar de sempre, eu sempre esperando o seu usual "Boa noite, banana". O problema é que ele não chega mais, não importa o quanto eu espere ele não vai chegar mais.
  Esse ano eu nunca senti a morte tão próxima.. Nunca em todos os meus anos de existência nunca a senti de modo tangível e aqui ela está. Tão perto e visível a ponto quase tocá-la. Talvez pelo fato dos meus pais me protegerem de forma tão protetora durante a minha infância não a senti, mas agora não tenho mais escudos, a bala dilacera meu peito como se fosse de um tiro à queima roupa.  
A querida morte fez visita a pessoas que eu nunca cogitei a esse ponto. Por motivos inimagináveis, os quais aumentam ainda mais a parcela de dor. A culpa aparece para fazer companhia e lembra de tudo o que eu poderia ter feito, e porque aquilo tudo poderia ter sido evitado se eu tivesse feito algo. Mas, eu não fiz. E não há volta. Não há segundas chances.
  O problema  disso tudo é que a gente acostuma, como tudo na vida. Eu me acostumei com o sentimento de vazio em relação a ele, assim como de todas as outras pessoas que eu perdi. O buraco se alastra enquanto eu não posso dizer adeus a quem se foi. Acordo todos os dias tentando ser a melhor para quem eu amo, porém muitas vezes esqueço. Esqueço que tudo pode acabar, que tudo é finito e que a única certeza que eu tenho na vida me espreita esperando o momento certo para me levar daqui.

N.

Amor e seu possível prazo de validade

22/09/2013 Nenhum comentário

Eu realmente não consigo acreditar como o amor entre duas pessoas pode acabar.Do nada. Tenho a estranha teoria que ele tem prazo de validade. Se estou certa e  isso realmente acontece, é algo muito deprimente de se ver. Porém, me baseio na situação verídica que observo diariamente, este caso o qual me refiro é o casamento dos meus pais.
Eles se amavam isso eu sei, é um fato incontestável, mas hoje eles nem se olham mais! Poxa  nem sei os motivos direito mas quando eu vi o cartão que minha mãe deu pro meu pai no seu aniversário do ano
de 1990 que dizia o seguinte:
''Isto não é apenas uma atração física...
 é um sério problema de cabeça!
Te amo
 (Eu não sei porque, mas te amo)
Júlio feliz aniversário,
da sua Lúcia''
 E tinha o Garfield na capa do cartão todo fofinho, apesar dessa observação ser irrelevante. Sério, olho para esse cartão e me dá uma vontade enorme de chorar. Fico me perguntando o por quê de tudo ter mudado. Não entendo. Eles tinham e tem tudo para dar certo,eles se amavam e isto está claro como o cristal em todas as fotos que eles tiraram, nos vídeos caseiros e até mesmo nos cartões, e isso desapareceu em algum espaço de tempo depois que vim ao mundo..

 Me pergunto se essa é a razão dos dois terem se transformado em dois indivíduos tão indiferentes com a presença do outro. Se o estresse cotidiano tenha separado os dois no meio do caminho.
 Eu queria tanto de que eles fosse um belo casal, um casal feliz, pais felizes, mas isso é tão irreal.Parece ser tão impossível hoje em dia. Aposto que há vinte anos a trás se eu falasse com os dois que vinte anos depois eles não se falariam brigariam que nem cão e gato e não dormiriam na mesma cama, eles provavelmente ririam da minha cara, e falariam entre risadas "Ai,ai criança você não existe".

Quando eu era menor cheguei a pensar que era apenas com meus pais, mas não podia estar mais enganada. Parei para dar uma olhada ao meu redor e  percebi que estou cercada de casamentos por um fio. Maridos e esposas se aturando pelo fato da separação ser trabalhosa demais, pelo simples comodismo de que talvez se manterem essa farsa todos os bons momentos terão valido à pena, ou quem sabe pelo receio de nunca encontrarem alguém que os ature.

Sendo assim eu faço a pergunta; por que o amor acaba? Por que ele se esvai como a areia de uma ampulheta, se esgueirando pela fina abertura e caindo para fora da vida do casal?
 Daí vem minha teoria que talvez o amor tenha um prazo de validade, a grosso modo. O motivo para minha conjectura é simples, vamos imaginar um carro zero,ok?

Quando ele saí da fábrica ele saí impecável, lataria perfeita, aquele cheirinho gostoso de carro novo, motor zero bala. Com o passar do tempo o carros pega chuva, dá uma arranhadinha nas manobras mais arriscadas,  passa em cima de buracos naquela viagem para roça, entra barro para tudo quanto é lado, e não posso esquecer das batidinhas  daquele motorista roda dura. Em síntese, o carro desgasta, fica velho. O motor de um carro zero nunca seria é o mesmo deste carro em uso por vinte anos depois.

Creio que é a mesma coisa para um relacionamento. Tudo começa como um mar de rosas, aquela alegria de estar junto, as risadas, conversas, brincadeiras. Porém o cotidiano chegai, aí vem as brigas, o estresse do trabalho, as contas para pagar, o trabalho que os filhos dão (tenho que admitir eu e minha irmã damos muito trabalho para meus pais), menopausa e a andropausa.  Além do fato fato de aquelas coisinhas que irritava sobre a outra pessoa acumularam a tal ponto que não dá mais para aguentar. Portanto, o amor se torna secundário, aquilo que permitia que o relacionamento fluísse simplesmente ficou para trás, o que torna a convivência um tanto difícil.

Por fim, eu como uma garota penso se minha vida se limitará a esse mesmo ciclo. Se estou fadada, assim como muitos  casais, a ter um casamento intolerável, por boa parte da minha vida.  Apenas torço para que o meu futuro eu não se sujeite a esse tipo de tortura.
N.

16/08/2013 Nenhum comentário
"Quando você me deixar, não dê explicações. Não use frases feitas. Não diga que o problema é você, não eu. Não fale que gosta de mim como amiga. Não me venha com aquele papo de pessoa-certa-na-hora-errada. Não coloque a culpa no trabalho, nos estudos, na falta de tempo. Sobretudo, não coloque a culpa em mim. Quando você me deixar, não use desculpas, porque não passam disso: palavras vazias e convenientes. Já estive em seu lugar, já as utilizei e bem sei que são todas mentiras. Quando você me deixar, não retome velhas brigas, não reviva ressentimentos, não reabra as feridas. Quando você me deixar, não me beije, não me abrace. Não me lance seu olhar de piedade. Não tente me consolar. Diga somente que está me deixando – diga com todas as letras, porque precisarei ouvir. Depois, cale-se e vá embora. Quando você me deixar, em nome dos nossos bons momentos, tenha clemência: seja breve.” 
(Dia de folga,tumblr)

News

28/07/2013 Nenhum comentário

Bom, não sei se alguém lê isso aqui, mas, eu vou falar das mudanças que estão acontecendo.
 Para inicio de "conversa" eu escrevo outras histórias além de Blitzkrieg. Eu tenho um projeto desde o ano passado que é de uma short fic, com personagens originais. Ela se chama Sempiterno e acho que ela tem mais haver comigo nesse lance de comédia romântica e tals. Isso não significa de forma alguma que parei com Blitzkrieg, muito pelo contrário, Blitz está firme e forte, com várias novidades. 
Contudo, porém, entretanto, eu tirei elas do blogger para que elas fosse fics interativas. Quem nunca leu uma fic interativa deve estar pensando "Que m**rda é essa?" .Bom fics interativas são aquelas que você, querido leitor, nomeia os personagens, dá características e tudo mais (isso dá uma trabalheira no html que vocês não tem noção!). Então lhe apresento os links! 

Vale lembrar que as perguntas  não abrem no Internet Explorer. 
E por hoje é só,
Un Bacio
29/06/2013 Nenhum comentário

Agora a pouco observei que havia um "show" de fogos de artifício em algum lugar de Belo Horizonte que não sei dizer qual é. E a única coisa que eu conseguia imaginar era como estavam as pessoas próximas aquele local numa festividade desconhecida por mim.
 Todas unidas em um pequeno grupo olhando para o alto, observando com fascínio para os pontinhos coloridos no céu, os quais formavam formas geométricas simples. Os rostos levemente corados pela brisa fria e soltando pequenos comentários sobre a beleza dos foguetes. 
Percebi que apesar de estar gastando o meu tempo pensando nelas, idealizando o momento, esse grupo de pessoas nunca considerariam a possibilidade de uma jovem desconhecida estar pensando em sua existência.
22/06/2013 Nenhum comentário
Blitzkrieg está atualizada! Confiram clicando aqui.

Paradoxo infantil

03/06/2013 Nenhum comentário

Talvez eu ainda seja uma criança. Uma criança que vê tudo com os olhos novos e aquele sorriso espontâneo sempre apontando no canto dos lábios como quem ri de tudo e até mesmo do nada. Creio que só cresci de corpo, mas minha alma continua pequena, dançando no corpo de alguém grande demais para a idade mental. 
Acho que sou uma criança sem percepção do meu redor, encarcerada na visão dos meus pais, do que vejo na televisão e até mesmo das tias do colégio. Eles sempre estão certos, não é mesmo? Quando minha mãe diz pra não ficar na chuva para não pegar resfriado e eu fico eu ganho duas semanas de cama. Quando o jornal diz que se eu for no shopping eu vou encontrar o McDonald's eu vou e encontro aquele monte de gente na fila querendo hambúrguer e batata frita. E se meu professor de biologia pedir para eu colocar no algodão um feijão e aguar todo dia o feijãozinho cresce, e sim ele cresce. Então porquê desafiar o sistema daqueles que sabem de tudo? Não faz sentido. Aqueles jovens do Chile perdem é tempo. Pra quê tanta briga, tantos protestos sendo que você pode ir pra casa e dormir? Você sai ganhando meu chapa.

 Provavelmente eu sou uma criança, repleta de paradoxos e a cabeça está cheia de porquês, já que não consegue entender a visão do mundo como um todo. Porque o céu é azul? Porque o universo é infinito? Porque os palestinos e os israelenses não podem viver em paz? Porque mulher ainda não pode ser vista sem burca na república dos Aiatolás? E porque o Tio Sam é onipresente na política americana?  Essas entre outras interrogações rondam meus pensamentos. Me assombram ao ponto de que evidências as vezes não são o bastante. Normalmente eu esqueço desses questionamentos, ficar remoendo pra quê? Hum, esqueci.
 Eu sou uma criança teimosa, que faz birra, chora, grita, se escabela por não conseguir o que quer. Quero o que é do outro. O que não é meu. Eu quero passar na faculdade sem ter cota nenhuma de outras pessoas que querem pegar o que é meu. Quero dormir de madrugada, não acordar cedo pra ir pro colégio, não quero meeesmo ter dez horários de matérias que eu nem gosto. Eu quero aquele iPad novo, mas eu quero dado, porque gastar meu dinheiro, não quero não, afinal eu não trabalho.Eu quero tudo. Eu quero o mundo. 
 Talvez eu ainda seja uma criança. Pequena demais para saber o que é certo ou errado. Que precisa de supervisão constante e não pode atravessar a rua sozinha. Imatura demais para tomar decisões importantes. Mas, quer saber? Vida de criança é muito difícil. Eu quero ser é gente grande.



Impotência validada

19/05/2013 Nenhum comentário


Odeio me sentir impotente. Como se meu corpo estivesse completamente paralisado, contudo eu permaneceria com a mente sã. Sem ninguém para ouvir minhas conjecturas, sem que eu possa ser dona da minha vida. A frustração domina meu ser como a ira cega alguém com cede de vingança.

Acho muitas vezes que ao crescer moldei meu caráter errado, com princípios na base da preguiça, do comodismo, além da vitimação do meu  ser. Eu sou era vitima de todos erros cometidos por mim. Meu sofrimento, minha culpa era, na verdade, culpa de outra pessoa. Creio que percebi meu âmago passivo um pouco tarde, após algumas surras, apesar da minha pouca idade. E isso reflete na minha impotência, minha incapacidade de tomar decisões que influenciem fortemente na minha vida.

Eu deixei minha adolescência passasse por mim, oito anos, sendo uma boneca de porcelana a qual ninguém poderia brincar, tocar, apenas admirar. Criei a visão perfeita para outros, engraçada, inteligente, parcialmente bela. Mas se alguém chegasse perto demais veria as imperfeições, olhos moldados de tamanhos diferentes, lábios tortos e rachaduras na base do pescoço, escondidas pelo cabelo. Por isso, aprendi a repelir as pessoas que queriam se aproximar, aprendi a ter medo da visão do outro sobre meus defeitos, em vez de procurar um jeito de contorná-los, de me tornar uma pessoa melhor.


Eu me moldei,me criei, para ser vista e não tocada. Me criei de forma que eu tomasse poucas ações para não sentir assim o peso de conduzir a minha vida, deixando esse fardo para meus pais.  Minha formação se baseia na preguiça, medo de seguir em frente e em remoer meus erros, procurando novos culpados,  sem sair do lugar. No entanto, essa passividade tem data de validade, 05/09/2013. 

Nessa data, apesar da relutância serei forçada a pegar as rédeas da minha vida. Querendo ou não esse sentimento de impotência, de não conseguir me livrar das amarras, as quais criei, será desfeito em algum momento, até essa data. Serei senhora das minhas ações e se eu procurar algum culpado não encontrarei ninguém além de mim mesma. Um novo mundo se abrirá diante de mim  diante os fatos que se sucederão até o final do ano. Um fiapo de esperança cresce no meu peito, me lembro da saga de livros que me guiou durante meu torpor e sei que assim nos livros, no fim, tudo terminará bem.
 
Desenvolvido por Michelly Melo.