Playlist: Para amar os anos 90

26/12/2014 Nenhum comentário




Como diz o verso da música "I don't care", um hit do Icona Pop; "I'm  nineties b*tch". Como eu não aguento mais ouvir meus amigos falando sobre as coisas ruins sobre os anos 90 como  : Movimento Clubber, Banheira do Gugu, X. Xuxa, os gráficos horríveis em clipes de banda de rock, Guerra da Bósnia Herzegovina e etc . Decidi exaltar a minha década preferida, com a única coisa que eu conheço; música!(YEEEY!).

Estão aí 43 das músicas preferidas dos anos de 1990 a 1999, que vão desde McHammer até Gun' N Roses.
Ps: Essa playlist é editada (antes era chamada de "Old but gold") então se tiver alguma música dos anos 80/70 por aí não é por mera burrice minha, só passou batido. Vlw. Flws. kk

Pensamentos aleatórios (não é pra fazer sentido)

04/12/2014 Nenhum comentário

É justo ou quiçá certo deixar a sua vida na espera, pular momentos importantes para você para ajudar outra pessoa? Será que os nossos momentos de glória  devem ser rebaixados pelos peso dos problemas alheios? Será que forcarmos na nossa própria trajetória nos faz egoístas ou simplesmente humanos?
 Independente do que for você, eu, nós somos protagonistas de nossas próprias vidas com todas as batalhas épicas, erros e ganhos. Somos os heróis e vilões da nossa história, apesar da existência de fatores externos somos nós que determinamos nosso auto extermínio ou  projeção. No fundo não é egoísmo ou prazer pela desgraça alheia, as vezes você só tem que colocar  em primeiro lugar e mais ninguém..

Um estranho com memórias

29/11/2014 Nenhum comentário


Nós não fizemos nossos votos. Nunca foi na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Você não se ajoelhou em um joelho e pediu minha mão. Eu não chorei de felicidade, nem mesmo me joguei em seus braços. Você nunca ficou nervoso ao conhecer meus pais. Eu nunca troquei de roupa cinco vezes para conhecer a sua mãe. Você nunca sorriu altivo, ao falar para alguém que era sua namorada. Eu nunca me gabei do meu namorado ser incrível.  Porém, de certa forma sinto que fizemos tudo isso, uma bagagem imaginária baseada no que eu senti por você e que tudo virou pó essa tarde quando eu olhei nos seus olhos e senti que estava conversando com um estranho familiar. 

Um estranho que fazia rir como uma louca das suas gracinhas. Um estranho que ficou vermelho quando segurou minha mão pela primeira vez, e depois disso nunca mais teve vergonha de segurá-la. Um estranho que deitava no meu colo e fechava os olhos, enquanto eu fazia um cafuné. Um estranho que quando eu pousei meus olhos nele, pela primeira vez, senti que o conhecesse a minha vida toda. Um estranho que cantou Michael Jackson comigo e ainda fez os passos de dança. Um estranho que me carregou por um pátio cheio de gente, só para comprovar que era forte, mas falava "Você tá gorda" a cada cinco segundos, porque não aguentava. Um estranho que dispensava outras meninas para ficar comigo. Um estranho, o qual abraço era o lugar mais seguro de todos. O estranho que me fazia sorrir só de lembrar dele. O estranho o qual por milagre saiu de casa para ir ao meu aniversário e fez a noite ser especial, só ele estava lá.O estranho que me embalou em seus braços e me deixou chorar enquanto meu mundo desabava.O estranho que me olhou como se eu fosse a mulher mais linda do mundo para fazer uma piadinha sobre meu estado um tanto enérgico depois. O estranho que me fazia sentir que o mundo só tinha nós dois.O estranho mais bonitinho de todos. 

O estranho de quem me aproximei hoje e o reconheci como o garoto que me apaixonei, mas não conhecia mais. Hoje, você, o garoto mais familiar de todos virou um estranho para mim e quando vi, o reconhecimento desconfortável, da minha presença, descobri que também era uma estranha perante seus olhos.  Foi assim que nós viramos estranhos. Estranhos  com memórias que nenhum de nós dois podíamos suportar, pelo simples fato da inexistência de um futuro, o qual poderíamos dizer algo como "Até a morte nos separe.".

N.


Ps: Odeio casamentos.

Copilação aleatória

23/10/2014 Nenhum comentário
Minha semana resumida em três fotos

Romeu, o pirralho e Julieta, a matrona

19/09/2014 1 Comentário
         

    Recentemente uma amiga me contou que estava gostando de um cara e eu tive uma reação normal quando uma amiga conta algo do tipo. Fiz inúmeras piadas com a danadenha, fiz um milhão de coraçõezinhos no caderno dela e claro que cantei "Love is in the air" para zoar com a cara dela. Isso é normal, óbvio, mas  tinha um pequeno probleminha.Ele é mais novo.  Dentre as inúmeras qualidades do rapaz, o fato dele ser três anos mais novo que ela era um fator crítico.

   Se você não está entendendo qual é o problema, você simplesmente pode parar de ler o texto aqui, mas, se sim, continue lendo.

Eu fiz uma pequena careta para o que ela me disse, afinal, mais novo? Eu lembrei de todos os casos que vi quando crescia sobre relacionamento de mulheres mais velhas com homens mais novos. Fiquei com a imagem da Susana Vieira, Maddona, e seus namorados  novinhos e quão esquisito e negativo aquilo soava para mim, relacionei minha amiga a elas. As expressões "Papa anjo" e "pedófila" vieram na minha mente como um raio, de quebra imaginei minha amiga namorando uma criança.  Só que em um determinado momento eu parei e pensei," Porque eu vejo isso como algo ruim?".

Se prestarmos atenção nos paradigmas culturais na sociedade, relacionamentos entre pessoas do sexo feminino com pessoas dos sexo masculino de idade inferior são  extremamente condenadas,(só lembrar das manchetes quando a Madonna começou a namorar o Jesus Luz), porém quando os papeis se invertem não há muito alarde. Na verdade, eles são até glorificados por isso. Vemos ícones do rock como Keith Richards, Paul McCartney e suas companheiras possuem diferença de idade superior a 25 anos. Para o olhar masculino eles são tanto uma referência no campo musical quanto no quesito masculinidade.Afinal, é "normal" homem namorar,casar, transar com mulheres mais novas.Qual é o problema disso? Eles podem.

O fato de muitas pessoas concordarem com a corrente "das coisas que os homens podem e as mulheres não", mostra o quanto que a cultura precisa mudar. O feminismo contribuiu para a mulher conquistar seus direitos, seu espaço no mercado de trabalho e em várias questões culturais, mas não é apenas isso. Ainda há muito trabalho com a mentalidade arcaica e machista que ainda predomina na sociedade que limita e incomoda a liberdade feminina.

Na literatura há inúmeros casos de romances épicos em que os protagonistas eram mais velhos que as protagonistas. Nesse livros a idade do homem significava maturidade, equilíbrio emocional e procura de estabilidade com um cônjugue (apesar do passado de garanhão).Porém, pode reparar que quando há no mundo literário a mesma situação com mulheres, normalmente são personagens secundários e caracterizados pejorativamente como a mulher que tentava incessavelmente ficar mais jovem. Se Julieta fosse alguns aninhos mais velha que Romeu, o romance deles seria menos belo e complexo? Ele seriam menos afortunados, porquê a velha Julieta a matrona que abusou do jovem e inocente Romeu e ocasionou  um trágico fim?Quem sabe ela seria até mesmo a culpada por tudo.

Em suma, a mulher, como indivíduo e quem deve fazer suas escolhas, querer ser quem quiser e se relacionar com a pessoa ( ou pessoas) que quiser, sem ter aquela coerção social sobre a sua vida, sobre o certo e errado não válidos para o sexo oposto. Além disso, o fato dessa coerção ainda existir mostra o que o papel do feminismo ainda não acabou, o caminho para a igualdade é longo.

Ah, mais uma coisa, eu menti. Sabe aquela  minha amiga? Na verdade, é sobre mim quem eu me referia.Todos aqueles pensamentos bizarros  rodaram a minha cabeça e eu realmente me puni por ter sentimentos por um cara mais novo. Eu tive que ouvir comentários toscos sobre procurar alguém da minha idade e sobre como é errado procurar um "namorado" no playground. Aí eu lembrei que existe uma coisinha chamada livre arbítrio e mandei todo mundo ir à merda.



Ps: Esse texto foi escrito durante uma evasão de sentimentos conflitantes, ignore qualquer erro gramatical ou ortográfico.

São curtas as histórias que amo

02/07/2014 Nenhum comentário




O título é tão brega quanto a música "Garçom" do Reginaldo Rossi (RIP), mas o que dizer sobre curtas? Eles são breves, sintéticos, tem uma mensagem clara e muitos tem a tendência de serem marcantes.

Assisti há muitos desses short films no YouTube, e no cinema esperando pelo filme principal e me esqueci de muitos pelo simples fato de não lembrar o nome. Qual como lembrar do nome de curtas japoneses? É impossível (para mim obviamente).

Então, comecei a fazer uma lista sobre meus filmes preferidos o que resultou nessa Playlist com nove curtas, os quais sou irrevogavelmente apaixonada, são eles:



1-La Luna - Muito fofo e interessante, por mostrar o conflito de gerações e suas inovações ao lidar com a mesma coisa.



2-Azulado (The blue umbrella)



3- Paperman 

Lindo, perfeito, maravilhoso, ganhador do Oscas de Melhor Curta. Sem dúvida uma das trilhas sonoras mais perfeitas de todos os tempos. Os dois pianos e os arranjos eletrônicos fizeram tudo se encaixar conforme a história  progredia, crescendo, se tornando mais incorporado e simples nos momentos certos, tonando uma música linda que escuto no repeat no meu celular inúmeras vezes.



4- Maggie Simpson in "The Longest Daycare" 



5-Cupido 

Esse curta explodiu na internet há uns dois meses. Eu acho que cantei todas as músicas desse vídeo no minimo umas vinte vezes. A soundtrack foi inserida com muita delicadeza no filme não somente no background  o que acontece na maioria das situações. Além disso, há a temática Love (All we need is love) e e que uma rejeição aparente talvez seja apenas fruto de uma má interpretação e que vale à pena fugir do padrão para conseguir estar com a pessoa que você gosta.



6-Invention of Love -

Perfeito *_*



7- The God -

É universal todo mundo, inclusive os deuses e suas representações odeiam aquela mosquinha chata voando perto. Argh.



8-Alarm

Dormir é uma das maiores maravilhas do mundo, sem brincadeira. Por isso, acordar de manhã cedo para trabalhar/estudar/qualquercoisaquetetiredacama é uma verdadeira luta e esse vídeo retrata exatamente o meu ótimo por despertadores e alarmes.



9- Eu não quero voltar sozinho- 

Dispensa comentários. Uma direção, roteiro, produção e elenco brasileiro. Sério essa é umas das poucas produções nacionais que eu gostei, para minha alegria, recentemente virou um longa, o qual a história é simplesmente linda tanto curta quanto longa.

O erro foi meu ou da ideologia?

01/07/2014 Nenhum comentário


Acho que todo mundo concorda que já cometeu alguns erros na vida, senão erros algumas decisões equivocadas.Afinal, ninguém é perfeito.
Eu estava lendo o livro "Qual é o seu número?" da Karyn Bosnak e no final do livro a personagem principal tem que enfrentar de frente tudo o que ela fez. Tudo que ela considerou errado, impensado e irresponsável e ela chegou a conclusão que não se arrepende de nenhum deles, apesar de ficar martirizando esses "erros" durante todo livro, ela no fim se orgulha de todos eles, porque fizeram ela ser a pessoa que é hoje.

Não é a primeira vez que escuto isso, mas encaixou num sentimento presente na minha vida, principalmente porque estou repensando por qual motivo considerei meus erros em erros. Eu me recriminava por tudo que fiz, pelo simples fato da coesão externa me dizer a "verdadeira" natureza dos meus atos. Ou seja, muitas (preste atenção nesse "muitas" e o fato de não ter usado a palavrinha "todas") das coisas, as quais eu repudiava ter feito na verdade foram uma ideologia externa que me massacrava.  Como dar carona a estranhos. O cara podia ser um assassino, estuprador ou algo do tipo. Isso pode ser considerado um erro, levanto em conta que não sei a procedência do sujeito, mas se durante todo o trajeto o cara for legal, tiver um papo interessante, isso significa que foi um erro? Apenas, porque a exceção toma conta dos nossos medos e julgamentos?
A religião também pode nos cegar ao vermos os "pecados" cometidos como imperdoáveis segundo certa doutrina. Como ser homossexual perante algumas religiões. Isso não é um erro, não é um problema. As pessoas que vêem isso como um fardo, um erro, algo não inerente ao indivíduo,  principalmente aqueles interessados nas pessoas do mesmo sexo devem ter em mente a forma, a qual foi empregado esse ideal.Ele foi imposto, um dogma. A religião propagou ideologia de acordo com os interesses deles.

Não sou perfeita. Estou longe de ser, mas é bom pensar por outros lados.
Vale à pena perdoar a si mesmo. Seguir em frente.Compreender que as suas decisões fazem parte de quem você é e  as consequências são subjetivas.  Entender que se o seu comportamento não for destrutivo para você e outros, qual é o problema de arriscar? De tomar decisões pouco comuns em relação à massa? Nenhum. Exatamente, nenhum problema.

A culpa é das estrelas o filme -A mistura perfeita de risos e lágrimas (em gifs, MUITOS gifs)

14/06/2014 Nenhum comentário





Acho que não é segredo para ninguém que me conhece, o fato de eu ser irrevogavelmente apaixonada com tudo que envolve "A culpa é das estrelas",um romance escrito pelo  John Green.  Um livro simplesmente perfeito que, recentemente, foi  adaptado para o cinema (yeeeeeeey! A sétima arte é a alegria da minha vida!), o qual é o assunto principal desse post recheado de Gifs sobre o filme. Okay?

Para começar você, sim, você, que está perdendo seu tempo lendo esse post precisa saber o que é A Culpa é das Estrelas. Se você já sabe. fique livre para pular o próximo parágrafo. Caso esse não seja o seu caso, well, essa sinopse é altamente indicada:



Hazel(Shailene Woodley) é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters (Ansel Elgort), um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."
 Quando o filme começou eu sabia que eu ia chorar. Era um fato inevitável, o qual eu já tinha me deparado antes, ao ler o livro. Apesar dessa ser a única certeza que eu tinha, ao entrar na sala de cinema e segurar a mão da minha amiga à procura de força, me surpreendi com o tanto que eu ri ao longo do filme.

O diretor, Josh Boone, conseguiu capturar toda a essência do livro. Senti como se minha mente expandisse e a história que criei em minha mente, enquanto lia o livro, se desenrolava diante dos meus olhos, mais uma vez.  Tudo era simplesmente perfeito. 

Do inicio do filme nós percebemos a relação e a dinâmica da família Lancaster. Uma aura de bom-humor e preocupação pairam no ar mostrando que a relação dos pais de Hazel é de um amor extraordinário pela filha, seguido do receio de alguma coisa dê errado. Porém, eles conseguem balancear muito bem esses dois sentimentos antagônicos, deixando prevalecer cada um no momento certo.

 De certa forma, essa família é muito tangível e relacionável de forma em que pensei várias vezes "Cara, ela é tãaao minha mãe!" ou "Definitivamente meu pai falaria isso". Isso é claramente observado, quando a Sra. Lancaster coloca na cabeça que a filha está depressiva. Para reverter esse quadro ela precisa ir ao um Grupo de Apoio à Crianças com Câncer e  não muda de ideia por nada nesse mundo! Não importa o que Hazel diga, a cabeça da mãe está feita e só cabe a filha atender a vontade da mãe.




 Eu não posso deixar de agradecer ao mestre dos magos dos best-sellers, John Green, por ter se envolvido com a escolha do casting. Tudo fluía perfeitamente entre os atores,os diálogos, as cenas. Eu tive a mesma sensação quando vi "Antes de amanhecer", tudo parecia real e natural como se a câmera que gravou o longa estivesse lá por mero a caso.

 A única coisa que pareceu meio off, foi a batida entre a Hazel e o Gus. Mas isso não impediu o cinema inteiro e eu de soltar um alto e sonoro "Own " no primeiro encontro de Hazel Grace com Augustus Walters.A reação dois dois foi super adorável.
 Foi amor à primeira trombada.

A partir dessa cena, parecia que eu estava em uma montanha-russa que só ia para cima, como bem falou Augustus em uma parte do filme.  O romance deles desenvolve de maneira hesitante, pela Hazel, mas como um carro em alta velocidade, sem freio para Augustus.

          

Ele agita a vida da garota. A faz sentir menos como alguém com a data de vencimento próxima, apesar dela lembrar disso constantemente perto dele (I'm a grenade and at some point I'm going to blow up and I would like to minimize the casualties, okay?”). O senhor Walters  aparece como o jovem estável com vida promissora, o câncer dele, osteossarcoma, parece ter sido erradicado do seu corpo e o único vestígio da doença foi a amputação parcial de uma de suas pernas.

Eu disse algumas várias vezes para minhas amigas, fãs de TFIOS(yeeey), que o Gus foi a normalidade anormal que entrou na vida da garota.  Ele chegou com toda a sua vitalidade, alegria, metáforas, o filtro inexistente de medir as palavras que saem de sua boca e revirou as perspectivas de Hazel. 

                                       

No meio das evasivas da Senhorita Lancasters, Augustus se infiltra na vida dela, sem nenhuma perspectiva de sair. Ele se torna parte do cotidiano dela, o cara é tão especial que ele até assiste "America's next to model" com ela! Gus também se apaixona pelo livro preferido de Hazel, Uma Aflição Imperial, juntos eles entram na jornada para descobrir as verdades ocultas em um livro que termina de maneira tão abrupta.

 É dessa forma que Gus utiliza o seu desejo de uma organização que realiza os últimos desejos, de jovens com câncer para levá-los à Amsterdam, onde o escritor da obra suprema se encontra. E ele fala que gastará o desejo com os dois de uma forma simplesmente linda.

                                         

E logo após essa cena, linda e maravilhosa, a qual você, como fã do livro espera que tudo de errado no livro foi mera ilusão e nada de ruim vá acontecer. Porém, mais uma vez minhas esperanças foram jogadas na lama. Hazel tem água em seus pulmões e vai para o hospital,  nessa hora que o meu coração morreu um pouco.  O meu choro foi antecipado.
     
(...)
                                         

A trilha sonora em conjunto com o pavor dos pais de  Hazel e a cara de derrota do Gus esmagaram o meu coração. O choro foi o plano de fundo para as cenas que decorreram daí. Sinceramente achei que tinha virado uma fonte.Nunca vi tanta água saindo dos meus olhos na vida.

 PORÉM (adoro poréns), a Hazel melhora!! Aêeeeee e de alguma forma ela é liberada para ir a Amsterdam, com o lindo do Gus e a mãe dela. Podemos ver o lindo e adorável Augustus em uma das suas crises. O que foi super fofo. Nem a Hazel resistiu a tanta fofura.
   


Nem tudo na vida dos dois dá certo, mas a magia de Amsterdam proporciona os melhores momentos dos personagens, assim como para os espectadores. Pela primeira vez no filme inteiro choramos com a beleza do amor e não com alguma tragédia que o Grande Assassino, vulgo John Green, escreveu.

No entanto,a linda noite não foi páreo para que acontece à seguir. O encontro com o famoso autor não dá certo. Sendo um golpe emocional e psicológico para Gus e Hazel. Peter Van Houten, autor de Uma Aflição Imperial é um  dickhead, um bosta.  Mas, os dois compensam a viagem, apesar do apreciador acho que de rap escocês ser um imbecil.

    Logo após o encontro bombástico, a assistente de Van Houten levo os dois a casa de Anne Frank e aí um dos momentos mais esperados do filme acontece.
  
               KISS, KISS,KISS
E a minha reação foi:
e...e...










Não sei como descrever o resto sem dar spoiler, então aqui está o famoso SPOILER ALERT: NÃO ESPIE E COLOQUE A CULPA EM MIM DEPOIS, PORQUE DESSA VEZ A CULPA NÃO É NEM DA ESTRELA E SIM SUA!




Depois de uma noite pra lá de especial ( sneak peekHazel danadinha)
 A montanha russa atinge um dos seus maiores picos, o que deixa evidentemente todos com aperto no peito indescritível.


Foi aí que achei que a sala de cinema iria virar uma piscina. Eu já aguardava esse momento, e não consegui guardar minhas lágrimas  quando o Gus começou a falar que o câncer dele havia retornado, eu não parei mais.

 Hazel chorou, Gus chorou eu fiquei um caco. Meu óculos ficou embaçado. Meu nariz escorreu. Meu lenço dissolveu. 
Horrível. A treva.
        



(...)

 A partir daí a Hazel aprende a lidar com mais uma incerteza. Antes, ela achava que ela estava perto da morte, porém, a situação de Augustus muda todo o seu panorama. Não é ele que terá o coração partido. Não é ela que será a granada prestes a explodir. É ele.
                  
        

E Hazel com essa certeza próxima demais da sua realidade, tenta aproveitar o máximo de tempo com Gus. De certo, o infinito dos dois foi pequeno, mas nesse curto espaço de tempo que os dois viveram juntos, eles tiveram mais amor, confiança, alegria e superações que muitos casais por aí. 


Olhe só Isaac e Monica. Isaac é melhor amigo do Gus, que também tem câncer e teve que retirar os dois olhos por isso. A namorada dele sempre prometeu que ficaria com ele, porém, o largou antes da retirada do segundo olho.
E é por isso que temos o momento adolescentes baderneiros!!! VIVA À NORMALIDADE
 Gus, Hazel e Isaac, vão se vingar da Monica, devido a sua grande injustiça. Como eles fazem? Tacando ovos na casa e no carro da garota.

Porém, aí que de alguma forma, a maldita MONTANHA-RUSSA decide perder os freios. Nós caímos numa velocidade surreal. O frio na barriga. A incapacidade de respirar é tão real quanto os soluços de medo que você dá. Você não chega ao seu pico real. Ela caí  antes,por onde ela veio, e ninguém é capaz de medir o tamanho da queda.

Essa é a minha maneira de dizer, que após essa cena tudo decai, mais uma vez. O tubo de alimentação do Gus inflama, apesar da sua breve recuperação o corpo dele não aguenta. E ele morre.

A forma que é mostrada à nós o fim de Gus é impactante, porém real. Um telefonema no meio da madrugada. Inesperado, porém certo. Quando você escuta ele tocar inevitavelmente você já sabe o que é. Não precisa de ouvir o resto da conversa ou que alguém venha falar o que aconteceu. Você simplesmente sabe.
                       

E mais uma vez lamentei o meu lenço molhado e esfarelado na minha mão. Porém estava com raiva disso, portanto larguei ele de lado e deixei que viesse, os soluços, as lágrimas, o óculos borrado, o nariz escorrendo. Não me importava mais com o fim do filme. Eu estava de luto, mais uma vez.





Não me recordo muito bem do final da adaptação. Nem acho necessário descrevê-lo. A perfeição desse filme, supera qualquer outra adaptação cinematográfica bem feita. Não é um filme focado na doença câncer, porém ele está inserido no romance e na vida dos personagens. Na forma que eles portam. Seus ideais. Nos seus medos. Na forma em que eles vêem a vida.
A direção, o elenco, o roteiro, a trilha sonora e a produção estão impecáveis. Teve algumas minimas cenas cortadas, porém nada que alterasse o panorama do filme. Se bem que eu queria ver a ex- do Gus. Excede as expectativas de adaptações de livros, que muitas vezes pecam ao tentarem ser fiel ao livro e não fazem um bom filme, como aconteceu com Jogos Vorazes e Crepúsculo.

Sendo assim, encerro o post que demorei 3 dias para fazer com o diálogo meu com a da moça que limpa a sala de cinema:

-Moça, porque você está chorando tanto? É pelo filme?
-Sim,sim é um filme perfeito.
-Mas com você chorando desse jeito, dá até um certo medo..
-Não, não! Veja! É um romance lindo. É a mistura perfeita de risos e lágrimas, porque é como a vida, há muitos motivos para chorar,porém o riso é tão inevitável quanto as lágrimas. Você vai rir e vai chorar, porque era assim que é pra ser.











-

HAIM - The Wire -

25/05/2014 Nenhum comentário






Eu estou apaixonada por esse clipe da banda HAIM. A música The Wire que trata da incapacidade ou  desconforto de uma pessoa com uma certa relação. Aconteceu comigo algumas vezes a situação retratada na letra e no clipe da música. Algo do tipo: você conhecer alguém e a pessoa ser super bacana você topa ter alguma coisa, mas não rola as famosas borboletas no estômago da Carrie Bradshall de Sex in the City. O tempo passa, você está completamente desconfortável com a situação de ter "enrolado" a pessoa e não ver outra saída senão terminar com o sujeito.



A coisa que mais gosto é  como a situação é abordada. Geralmente em videos músicas de broken-heart é a

mulher que chora rios e se mete em situações ridículas para conquistar o cara novamente. É só lembrar da cena mais clichê de todas em que uma pessoa do sexo feminino com os olhos vermelhos, maquiagem borrada e o cabelo em um estado miserável com um telefone na mão esperando falar com o cara que tem o seu coração.   Porém em The Wire a situação é completamente oposta. Os homens que ficam tristes, tem dificuldade de seguir em frente e choram toda vez que veem um pertence da ex. Eles que tem a depressão e correm atrás. Enquanto as divas , Este, Alana e Danielle Haim,componentes da banda, tocam a vida sem um fio do cabelo fora do lugar.



 Pode parecer estúpido, mas me diverti muuuuito ao ver o chororó desses caras. Parece a vingança,  mas é um bom sentimento de girl power de ver mulheres tomando as decisões e não se submetendo a homem nenhum.



Ah para ver a letra é só clicar aqui..










Playlist de Maio (lista de reprodução)

19/05/2014 2 comentários
                               

Oi pessoas!

Eu percebi que ultimamente(ok, sempre) eu só escrevo textos muito grandes e melosos.
Então decidi mudar a vibe do blog  neste post. Afinal, não estou escrevendo nenhuma indireta ou reclamando da vida.

A playlist de Maio (nome suuuper original) tem muito do que eu escutei esse mês. Têm muitas músicas acústicas, vários covers e uma summer hit de dois anos atrás. Espero que vocês gostem do meu gosto musical duvidoso.



1- I kissed a girl cover- Ben L'Oncle ( Um groove muuito gostoso de escutar)

2- Stubborn Love - The Lumineers 


3-Step Out -José González  (essa música faz parte da trilha sonora do filme "A vida secreta de Walter Mitty)


4-All I want- Kodaline (música linda, perfeita, maravilhosa está na trilha sonora de A Culpa é das Estrelas *____*)


5-Tiptoe -Imagine Dragons  (meu mais novo vicio)


6-All of the Stars -Ed Sheeran (também direto da soundtrack de ACEDE )


7-Crazy- Aerosmith (Old but gold!)


8-Katty Perry -Dark Horse (uma versão acústica do novo single, sinceramente gostei mais que a original)


9-Supersoaker -Kings of Leon


10- Please don't go -Mike Posner (a summer hit que não é desse verão)


11- Flawless -The Neighbourhood - Eu simplesmente viajo na voz do vocalista dessa banda, só não vicia mais que a voz do Jared Leto




Vida longa prospera, 



Nana/ Ana/ insira seu apelido aqui. 

What's my age again?

18/05/2014 Nenhum comentário
           
  
 De certa forma eu não vi o tempo passar. Minha infância passou como um raio, minha adolescência também, porém a ficha tudo isso é apenas memória  ainda custa para cair. Estou com os tão sonhados dezoito anos e me decepcionei com a fantasia que criei.
  
  Pensei que viveria uma certa liberdade. Eu sairia na hora que eu quisesse para ver meus amigos e ficaríamos até o amanhecer conversando, rindo ou simplesmente fazendo nada.Pensei que estaria correndo atrás dos meus sonhos e que os mesmos estariam concretizados na minha cabeça e tendo o pontapé  inicial na realidade. 

Pensei,na minha santa ingenuidade, que pegaria o carro  sozinha e sairia por aí. Sem rumo. Ao som de músicas dos anos 80.  Além disso, eu contaria com a sorte de sair em um belo  dia ensolarado pelas estradas esburacadas de Minas. Em um sinal claro da concessão da bênção dos Deuses, em que eles finalmente me agraciaram com a doce e desejada liberdade.

Maaas como diz minha ilustre e amada avó "Não é assim que a banda toca." Não sou um terço da pessoa planejei ser.
Meus sonhos estão cada vez mais distantes. 

Só para você ter uma noção ainda preciso do aval do meu pai para fazer planos. Meu grupo de amigos é mais restrito que o grupo de maçonaria e tenho certeza que a roda da fortuna está à meu favor quando eu os vejo à cada dois meses.
Sequer posso dirigir sozinha. Pelo fato de apesar da carteira de motorista estar em minhas mãos, e ser a personificação da prudência no trânsito ainda necessito da aprovação no TPD. Ou seja, Teste Paterno de Direção.


Não posso nem começar à falar de futuro. "O que você quer ser quando crescer?" essa pergunta se equipara a frase famosa de um filme de terror "You will die in seven days.". Perdoe a evasão da minha frustração,mas minha vontade é de responder um alto e sonoro " EU NÃO SEI,PORRA! Eu não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe! lalalala".

Sei que parece besteira,no entanto porquê nós nos limitamos a ser apenas uma coisa? Quero ter a síndrome de Da Vinci e ser cientista, médica, socióloga,psicóloga, inventora, escritora, musicista, sei lá! O diabo à quatro!

A cada dia que passa o peso da vida cresce sobre meus ombros. O medo abrasador de encarar a realidade de frente. Ter que superar os meus limites e da sociedade em que vivo. Sendo bem franca, creio que o meu ingresso na vida adulta tem uma pitada de covardia, duas colheres de sopa, bem cheias, de determinação e uma xícara de chá de paciência. Creio que é saber que apesar da insegurança temos que continuar seguindo em frente. Dando um passo de cada vez,e não desistir quando somos forçados a dar dez passos para trás.

Meu pai, recentemente, lembrou-me de um sonho, o qual por medo de não concretizá-lo guardei no fundo da memória. Meu sonho era de fazer algo capaz de mudar o mundo. Besta, não é? Eu uma garotinha qualquer querendo mudar o mundo. Só faltou o Pinky e o Cérebro para me fazer companhia e tentarmos mudar o mundo toda vez que o sol se pôr.

Contudo, li algo que me reacendeu a esperança perdida. Eu li uma citação do cara que mudou o mundo da garagem dos pais. Steve Jobs disse :“Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os veem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam.”.

Pode ser pura ingenuidade minha ser movida por um comercial, porém é o que mexeu comigo. Saber que apesar de não me encaixar em lugar nenhum, não ver o mundo de uma forma regular não é impossível alcançar meus sonhos. Talvez eu encontre meu norte e seja sucedida no que eu fizer, se eu colocar meu corpo e alma. Talvez eu consiga mudar alguma coisa. Algo inovador que ninguém nunca pensou antes. Fazer algo grande apesar das chances serem minimas, se for para para pensar sequer fui  aprovada no TPD, como podem esperar algo de mim? Porém acredito que minha impotência atual extinguirá com o passar dos anos e conseguirei atingir meus objetivos.Quem sabe eu consiga mudar o mundo? Afinal, sou louca o suficiente ao achar que posso. 





 
Desenvolvido por Michelly Melo.