A culpa é das estrelas o filme -A mistura perfeita de risos e lágrimas (em gifs, MUITOS gifs)

14/06/2014 Nenhum comentário





Acho que não é segredo para ninguém que me conhece, o fato de eu ser irrevogavelmente apaixonada com tudo que envolve "A culpa é das estrelas",um romance escrito pelo  John Green.  Um livro simplesmente perfeito que, recentemente, foi  adaptado para o cinema (yeeeeeeey! A sétima arte é a alegria da minha vida!), o qual é o assunto principal desse post recheado de Gifs sobre o filme. Okay?

Para começar você, sim, você, que está perdendo seu tempo lendo esse post precisa saber o que é A Culpa é das Estrelas. Se você já sabe. fique livre para pular o próximo parágrafo. Caso esse não seja o seu caso, well, essa sinopse é altamente indicada:



Hazel(Shailene Woodley) é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters (Ansel Elgort), um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."
 Quando o filme começou eu sabia que eu ia chorar. Era um fato inevitável, o qual eu já tinha me deparado antes, ao ler o livro. Apesar dessa ser a única certeza que eu tinha, ao entrar na sala de cinema e segurar a mão da minha amiga à procura de força, me surpreendi com o tanto que eu ri ao longo do filme.

O diretor, Josh Boone, conseguiu capturar toda a essência do livro. Senti como se minha mente expandisse e a história que criei em minha mente, enquanto lia o livro, se desenrolava diante dos meus olhos, mais uma vez.  Tudo era simplesmente perfeito. 

Do inicio do filme nós percebemos a relação e a dinâmica da família Lancaster. Uma aura de bom-humor e preocupação pairam no ar mostrando que a relação dos pais de Hazel é de um amor extraordinário pela filha, seguido do receio de alguma coisa dê errado. Porém, eles conseguem balancear muito bem esses dois sentimentos antagônicos, deixando prevalecer cada um no momento certo.

 De certa forma, essa família é muito tangível e relacionável de forma em que pensei várias vezes "Cara, ela é tãaao minha mãe!" ou "Definitivamente meu pai falaria isso". Isso é claramente observado, quando a Sra. Lancaster coloca na cabeça que a filha está depressiva. Para reverter esse quadro ela precisa ir ao um Grupo de Apoio à Crianças com Câncer e  não muda de ideia por nada nesse mundo! Não importa o que Hazel diga, a cabeça da mãe está feita e só cabe a filha atender a vontade da mãe.




 Eu não posso deixar de agradecer ao mestre dos magos dos best-sellers, John Green, por ter se envolvido com a escolha do casting. Tudo fluía perfeitamente entre os atores,os diálogos, as cenas. Eu tive a mesma sensação quando vi "Antes de amanhecer", tudo parecia real e natural como se a câmera que gravou o longa estivesse lá por mero a caso.

 A única coisa que pareceu meio off, foi a batida entre a Hazel e o Gus. Mas isso não impediu o cinema inteiro e eu de soltar um alto e sonoro "Own " no primeiro encontro de Hazel Grace com Augustus Walters.A reação dois dois foi super adorável.
 Foi amor à primeira trombada.

A partir dessa cena, parecia que eu estava em uma montanha-russa que só ia para cima, como bem falou Augustus em uma parte do filme.  O romance deles desenvolve de maneira hesitante, pela Hazel, mas como um carro em alta velocidade, sem freio para Augustus.

          

Ele agita a vida da garota. A faz sentir menos como alguém com a data de vencimento próxima, apesar dela lembrar disso constantemente perto dele (I'm a grenade and at some point I'm going to blow up and I would like to minimize the casualties, okay?”). O senhor Walters  aparece como o jovem estável com vida promissora, o câncer dele, osteossarcoma, parece ter sido erradicado do seu corpo e o único vestígio da doença foi a amputação parcial de uma de suas pernas.

Eu disse algumas várias vezes para minhas amigas, fãs de TFIOS(yeeey), que o Gus foi a normalidade anormal que entrou na vida da garota.  Ele chegou com toda a sua vitalidade, alegria, metáforas, o filtro inexistente de medir as palavras que saem de sua boca e revirou as perspectivas de Hazel. 

                                       

No meio das evasivas da Senhorita Lancasters, Augustus se infiltra na vida dela, sem nenhuma perspectiva de sair. Ele se torna parte do cotidiano dela, o cara é tão especial que ele até assiste "America's next to model" com ela! Gus também se apaixona pelo livro preferido de Hazel, Uma Aflição Imperial, juntos eles entram na jornada para descobrir as verdades ocultas em um livro que termina de maneira tão abrupta.

 É dessa forma que Gus utiliza o seu desejo de uma organização que realiza os últimos desejos, de jovens com câncer para levá-los à Amsterdam, onde o escritor da obra suprema se encontra. E ele fala que gastará o desejo com os dois de uma forma simplesmente linda.

                                         

E logo após essa cena, linda e maravilhosa, a qual você, como fã do livro espera que tudo de errado no livro foi mera ilusão e nada de ruim vá acontecer. Porém, mais uma vez minhas esperanças foram jogadas na lama. Hazel tem água em seus pulmões e vai para o hospital,  nessa hora que o meu coração morreu um pouco.  O meu choro foi antecipado.
     
(...)
                                         

A trilha sonora em conjunto com o pavor dos pais de  Hazel e a cara de derrota do Gus esmagaram o meu coração. O choro foi o plano de fundo para as cenas que decorreram daí. Sinceramente achei que tinha virado uma fonte.Nunca vi tanta água saindo dos meus olhos na vida.

 PORÉM (adoro poréns), a Hazel melhora!! Aêeeeee e de alguma forma ela é liberada para ir a Amsterdam, com o lindo do Gus e a mãe dela. Podemos ver o lindo e adorável Augustus em uma das suas crises. O que foi super fofo. Nem a Hazel resistiu a tanta fofura.
   


Nem tudo na vida dos dois dá certo, mas a magia de Amsterdam proporciona os melhores momentos dos personagens, assim como para os espectadores. Pela primeira vez no filme inteiro choramos com a beleza do amor e não com alguma tragédia que o Grande Assassino, vulgo John Green, escreveu.

No entanto,a linda noite não foi páreo para que acontece à seguir. O encontro com o famoso autor não dá certo. Sendo um golpe emocional e psicológico para Gus e Hazel. Peter Van Houten, autor de Uma Aflição Imperial é um  dickhead, um bosta.  Mas, os dois compensam a viagem, apesar do apreciador acho que de rap escocês ser um imbecil.

    Logo após o encontro bombástico, a assistente de Van Houten levo os dois a casa de Anne Frank e aí um dos momentos mais esperados do filme acontece.
  
               KISS, KISS,KISS
E a minha reação foi:
e...e...










Não sei como descrever o resto sem dar spoiler, então aqui está o famoso SPOILER ALERT: NÃO ESPIE E COLOQUE A CULPA EM MIM DEPOIS, PORQUE DESSA VEZ A CULPA NÃO É NEM DA ESTRELA E SIM SUA!




Depois de uma noite pra lá de especial ( sneak peekHazel danadinha)
 A montanha russa atinge um dos seus maiores picos, o que deixa evidentemente todos com aperto no peito indescritível.


Foi aí que achei que a sala de cinema iria virar uma piscina. Eu já aguardava esse momento, e não consegui guardar minhas lágrimas  quando o Gus começou a falar que o câncer dele havia retornado, eu não parei mais.

 Hazel chorou, Gus chorou eu fiquei um caco. Meu óculos ficou embaçado. Meu nariz escorreu. Meu lenço dissolveu. 
Horrível. A treva.
        



(...)

 A partir daí a Hazel aprende a lidar com mais uma incerteza. Antes, ela achava que ela estava perto da morte, porém, a situação de Augustus muda todo o seu panorama. Não é ele que terá o coração partido. Não é ela que será a granada prestes a explodir. É ele.
                  
        

E Hazel com essa certeza próxima demais da sua realidade, tenta aproveitar o máximo de tempo com Gus. De certo, o infinito dos dois foi pequeno, mas nesse curto espaço de tempo que os dois viveram juntos, eles tiveram mais amor, confiança, alegria e superações que muitos casais por aí. 


Olhe só Isaac e Monica. Isaac é melhor amigo do Gus, que também tem câncer e teve que retirar os dois olhos por isso. A namorada dele sempre prometeu que ficaria com ele, porém, o largou antes da retirada do segundo olho.
E é por isso que temos o momento adolescentes baderneiros!!! VIVA À NORMALIDADE
 Gus, Hazel e Isaac, vão se vingar da Monica, devido a sua grande injustiça. Como eles fazem? Tacando ovos na casa e no carro da garota.

Porém, aí que de alguma forma, a maldita MONTANHA-RUSSA decide perder os freios. Nós caímos numa velocidade surreal. O frio na barriga. A incapacidade de respirar é tão real quanto os soluços de medo que você dá. Você não chega ao seu pico real. Ela caí  antes,por onde ela veio, e ninguém é capaz de medir o tamanho da queda.

Essa é a minha maneira de dizer, que após essa cena tudo decai, mais uma vez. O tubo de alimentação do Gus inflama, apesar da sua breve recuperação o corpo dele não aguenta. E ele morre.

A forma que é mostrada à nós o fim de Gus é impactante, porém real. Um telefonema no meio da madrugada. Inesperado, porém certo. Quando você escuta ele tocar inevitavelmente você já sabe o que é. Não precisa de ouvir o resto da conversa ou que alguém venha falar o que aconteceu. Você simplesmente sabe.
                       

E mais uma vez lamentei o meu lenço molhado e esfarelado na minha mão. Porém estava com raiva disso, portanto larguei ele de lado e deixei que viesse, os soluços, as lágrimas, o óculos borrado, o nariz escorrendo. Não me importava mais com o fim do filme. Eu estava de luto, mais uma vez.





Não me recordo muito bem do final da adaptação. Nem acho necessário descrevê-lo. A perfeição desse filme, supera qualquer outra adaptação cinematográfica bem feita. Não é um filme focado na doença câncer, porém ele está inserido no romance e na vida dos personagens. Na forma que eles portam. Seus ideais. Nos seus medos. Na forma em que eles vêem a vida.
A direção, o elenco, o roteiro, a trilha sonora e a produção estão impecáveis. Teve algumas minimas cenas cortadas, porém nada que alterasse o panorama do filme. Se bem que eu queria ver a ex- do Gus. Excede as expectativas de adaptações de livros, que muitas vezes pecam ao tentarem ser fiel ao livro e não fazem um bom filme, como aconteceu com Jogos Vorazes e Crepúsculo.

Sendo assim, encerro o post que demorei 3 dias para fazer com o diálogo meu com a da moça que limpa a sala de cinema:

-Moça, porque você está chorando tanto? É pelo filme?
-Sim,sim é um filme perfeito.
-Mas com você chorando desse jeito, dá até um certo medo..
-Não, não! Veja! É um romance lindo. É a mistura perfeita de risos e lágrimas, porque é como a vida, há muitos motivos para chorar,porém o riso é tão inevitável quanto as lágrimas. Você vai rir e vai chorar, porque era assim que é pra ser.











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