São curtas as histórias que amo

02/07/2014 Nenhum comentário




O título é tão brega quanto a música "Garçom" do Reginaldo Rossi (RIP), mas o que dizer sobre curtas? Eles são breves, sintéticos, tem uma mensagem clara e muitos tem a tendência de serem marcantes.

Assisti há muitos desses short films no YouTube, e no cinema esperando pelo filme principal e me esqueci de muitos pelo simples fato de não lembrar o nome. Qual como lembrar do nome de curtas japoneses? É impossível (para mim obviamente).

Então, comecei a fazer uma lista sobre meus filmes preferidos o que resultou nessa Playlist com nove curtas, os quais sou irrevogavelmente apaixonada, são eles:



1-La Luna - Muito fofo e interessante, por mostrar o conflito de gerações e suas inovações ao lidar com a mesma coisa.



2-Azulado (The blue umbrella)



3- Paperman 

Lindo, perfeito, maravilhoso, ganhador do Oscas de Melhor Curta. Sem dúvida uma das trilhas sonoras mais perfeitas de todos os tempos. Os dois pianos e os arranjos eletrônicos fizeram tudo se encaixar conforme a história  progredia, crescendo, se tornando mais incorporado e simples nos momentos certos, tonando uma música linda que escuto no repeat no meu celular inúmeras vezes.



4- Maggie Simpson in "The Longest Daycare" 



5-Cupido 

Esse curta explodiu na internet há uns dois meses. Eu acho que cantei todas as músicas desse vídeo no minimo umas vinte vezes. A soundtrack foi inserida com muita delicadeza no filme não somente no background  o que acontece na maioria das situações. Além disso, há a temática Love (All we need is love) e e que uma rejeição aparente talvez seja apenas fruto de uma má interpretação e que vale à pena fugir do padrão para conseguir estar com a pessoa que você gosta.



6-Invention of Love -

Perfeito *_*



7- The God -

É universal todo mundo, inclusive os deuses e suas representações odeiam aquela mosquinha chata voando perto. Argh.



8-Alarm

Dormir é uma das maiores maravilhas do mundo, sem brincadeira. Por isso, acordar de manhã cedo para trabalhar/estudar/qualquercoisaquetetiredacama é uma verdadeira luta e esse vídeo retrata exatamente o meu ótimo por despertadores e alarmes.



9- Eu não quero voltar sozinho- 

Dispensa comentários. Uma direção, roteiro, produção e elenco brasileiro. Sério essa é umas das poucas produções nacionais que eu gostei, para minha alegria, recentemente virou um longa, o qual a história é simplesmente linda tanto curta quanto longa.

O erro foi meu ou da ideologia?

01/07/2014 Nenhum comentário


Acho que todo mundo concorda que já cometeu alguns erros na vida, senão erros algumas decisões equivocadas.Afinal, ninguém é perfeito.
Eu estava lendo o livro "Qual é o seu número?" da Karyn Bosnak e no final do livro a personagem principal tem que enfrentar de frente tudo o que ela fez. Tudo que ela considerou errado, impensado e irresponsável e ela chegou a conclusão que não se arrepende de nenhum deles, apesar de ficar martirizando esses "erros" durante todo livro, ela no fim se orgulha de todos eles, porque fizeram ela ser a pessoa que é hoje.

Não é a primeira vez que escuto isso, mas encaixou num sentimento presente na minha vida, principalmente porque estou repensando por qual motivo considerei meus erros em erros. Eu me recriminava por tudo que fiz, pelo simples fato da coesão externa me dizer a "verdadeira" natureza dos meus atos. Ou seja, muitas (preste atenção nesse "muitas" e o fato de não ter usado a palavrinha "todas") das coisas, as quais eu repudiava ter feito na verdade foram uma ideologia externa que me massacrava.  Como dar carona a estranhos. O cara podia ser um assassino, estuprador ou algo do tipo. Isso pode ser considerado um erro, levanto em conta que não sei a procedência do sujeito, mas se durante todo o trajeto o cara for legal, tiver um papo interessante, isso significa que foi um erro? Apenas, porque a exceção toma conta dos nossos medos e julgamentos?
A religião também pode nos cegar ao vermos os "pecados" cometidos como imperdoáveis segundo certa doutrina. Como ser homossexual perante algumas religiões. Isso não é um erro, não é um problema. As pessoas que vêem isso como um fardo, um erro, algo não inerente ao indivíduo,  principalmente aqueles interessados nas pessoas do mesmo sexo devem ter em mente a forma, a qual foi empregado esse ideal.Ele foi imposto, um dogma. A religião propagou ideologia de acordo com os interesses deles.

Não sou perfeita. Estou longe de ser, mas é bom pensar por outros lados.
Vale à pena perdoar a si mesmo. Seguir em frente.Compreender que as suas decisões fazem parte de quem você é e  as consequências são subjetivas.  Entender que se o seu comportamento não for destrutivo para você e outros, qual é o problema de arriscar? De tomar decisões pouco comuns em relação à massa? Nenhum. Exatamente, nenhum problema.

 
Desenvolvido por Michelly Melo.