Eu não me apaixono por ninguém há um bom tempo. Muito tempo, na verdade, em que o coração não bate mais rápido, quando sei estou perto daquela pessoa. Um pensamento não é capaz de abrir um sorriso de doer as bochechas (tirando quando penso em comida). Não imagino cenários e hipóteses acompanhada, porque acho fofo. Não faço planos possíveis e impossíveis de um futuro à dois. E eu me sinto excepcionalmente bem com isso.
Vejo meus amigos sorridentes em seus pares, assim como vejo em outros a dor do fim de um "nós". Em meu eu de hoje sinto um despreparo para lidar com esses dois cenários. Não quero voltar, ao desejo insano de estar com outra pessoa, de passar por todo o drama de incertezas, e joguinhos. Sei que existem muitos pontos positivos, afinal todo mundo ama amar, mas simplesmente não tenho animo, saco, para me disponibilizar dessa forma. Me sinto completa sem precisar de ninguém para me completar.
Além disso, tem toda a questão da vulnerabilidade, de se abrir para outra pessoa, se deixar ver. Quando falo, em se deixar ver, significa permitir que outra pessoa te veja por completo, sem amarras, todas as suas qualidades, defeitos e principalmente inseguranças. Confiar não sabendo se valerá a pena. É emocionalmente desgastante ter que se preparar, tanto para uma dor premeditada, a qual você sabia que inevitavelmente ela chegaria, assim como é foda, se pegar desprevenido.
Mas, amar é isso no final das contas, abrir o coração e não saber se alguém o guardará em um baú à sete chaves, ou jogará na lixeira mais próxima.
Eu me sinto muito bem, em não ter que me preocupar com nenhuma dessas possibilidades. Pelo menos, não por agora.
A ânsia desesperadora para que as cortinas dos olhos se fechem e,finalmente, possa encerrar essa peça diária. O desejo ardente de se jogar nos braços de Morfeu. Simplesmente, sumir ao afogar no profundo mar da inconsciência.
A cabeça vai de encontro a mesa. O cansaço lhe rouba um suspiro, e ela finalmente se depara com a encruzilhada; deadline ou paraíso.
Ah, meu bem, num mundo, o qual sua honra e vida se limitam à bater metas e repeitar compromissos, pelo visto o sono amigo terá que esperar.
Eu e você juntinhos, mais uma vez, ou pela primeira vez. Se você for algum amigo meu, saiba que eu te amo e obrigada por estar aqui.Caso você seja minha mãe; pelo amor de Zeus fecha essa página. Agora, uma hipótese bem interessante, alegre e até um pouco intimidante, é a de você ser um desconhecido. Se essa for a alternativa correta: bem vinda(o) ao meu universo paralelo repleto de de ideias sem nexo, poesia porca e uma congruência de erros de português! Estou aqui caso todos queiram conversar, principalmente você, mãe, sobre a pauta : invasão de privacidade.
Estou aqui, mesmo quando minha cara deveria estar mergulhada nos livros. Bateu o tsunami da vontade em mim e disse; Vai Ana! Se gauche no mundo da escrita!
Daí veio a temática desse post, estou aqui hoje escrevendo pela inspiração de escrever ou pelo simples prazer de procrastinar?
A inspiração move a maior parte das minhas ações, apesar da rotina louca e massante, sempre procuro gatilhos, os quais possam ativar algum sentimento que me motive, energize meu corpo e alma. Muitas vezes,esse sentimento é tratado como sinônimo da epifania, do grego "epiphanéia", significa aparição, manifestação (espero que seja apenas de ideias e não de seres do além), de alguma iluminação,a qual dá sentido em coisas banais, e abra seus olhos e lhe faça criar conjecturas, quem sabe, até mesmo lhe dê o sentido da vida. Afinal,nada é impossível se, uma maçã criou uma epifania tamanha em Isaac Newton, o que o levou a criar as três leis bases da mecânica.
Porém, será que muitas das vezes essa epifania é apenas uma desculpa para não fazer nossas obrigações? Afinal, procrastinação é a arte de adiar coisas inadiáveis, e talvez o brotamento da sua inspiração seja apenas,o seu inconsciente protelando seus trabalhos.
Esses questionamento na verdade não nos fazem a chegar a lugar algum, de qualquer forma a gente vai valorizar a inspiração quando ela vem (amém! por que ela é raaaara). Além disso, ainda teremos que vestir nossa armadura, pegar a nosso sabre de luz, e combater o lado negro da força onde estão nossas deliciosas obrigações.
E eu vou terminar esse texto por aqui, hoje é domingo e tenho que entregar trabalhos amanhã que eu nem comecei....
Beijundas nos moços e moças
(porque estou me sentindo feisty hoje)
Olhos de jabuticaba,
O que você vê,
Detrás do breu que a cerca
Do envolto negro que a esconde
Tu permaneces doce
A tua alvura encanta,
até mesmo as bocas mais amargas
O fascínio com qualquer expressão
Faz pessoas que encaram a morte de cara
Se sintam como uma criança
Ouvi várias vezes professores falarem "Escrever é 99% transpiração, 1% inspiração". O engraçado que agora eu me encontro com um esqueleto de texto pronto. O papel inteiramente rabiscado, sem espaço nem para uma vírgula, com os esquemas e diagramação que me foram ensinadas para a realização de um bom texto. Minhas mãos se encontram ansiosas para digitar algo que tenha grande significância, porém, não consigo escrever.
Observo meu objeto de tamanho empenho sem ânimo algum. Leio minhas palavras e vejo que ali não tem nada. Não tem coração, alma, densidade, apenas técnica. É um texto repleto de palavras que não causariam impacto à ninguém, nem mesmo a mim.
Sinto uma uma pequena inveja dos escritores ávidos que encontram inspiração em tudo, e são capazes expressá-la em um grande texto com os padrões técnicos requeridos. Eu, por enquanto, apenas amasso a folha e a jogo no chão, para que ela faça companhia a todas as outras bolinhas de ideias vazias, e continuo a procurar o 1% que controla a minha vida.
[Você pode ler este texto ao som deHigh -Young Rising Sons] Hoje uma coisa aconteceu. Sim, uma coisa. Vaga. Imprecisa.Não muito tangível.Assim como a palavra.
Sabe o que aconteceu?
Eu estou consumida pela vontade de fugir.
Sim! Fugir!
A coisa (olha a palavrinha aí de novo) mais ridícula, juvenil e irresponsável o querer fugir, mas estou consumida por essa ânsia. Minha respiração está curta, devido o peso da normalidade contra o meu peito. Minha mente vacila a cada ação do cotidiano e da programação desprovida de emoção.
Olho para minha mala e sinto a urgência de jogar algumas mudas de roupa dentro dela sem ver o que estou enfiando ali. Enfiar minhas economias dentro da minha bolsa sem saber por quanto tempo vão durar. Pegar um mapa com o destino a lugar algum. Colocar meu violão nas costas para alguém que ficar no banco de trás se entreter com ele. Roubar o carro da minha mãe, enquanto ela estiver dormindo no maior estilo, Paper Towns. Liberar o instinto que me domina e ser guiada pela imprudência de não saber onde estarei no dia seguinte.
Minha vontade é, ao sair cantando pneus da garagem do meu prédio, ligar para alguns amigos e usar minha persuasão suuuper eficiente, para que eles entrem nessa onda comigo, e sem muito esforço alguns topam.
Nós fugimos de madrugada, quando a cidade dorme e o céu se exibe num inebriante azul petróleo, salpicado de estrelas, se fundindo ao breu da estrada, e não dá para notar onde um começa e o outro termina. Podemos dirigir em direção à Lua, Plutão ou Marte. Afinal, nessa estrada nós podemos voar.
Sabe quando você escuta uma música e sente uma necessidade quase incontrolável de mexer o corpo?
Essa playlist foi criada justamente com o intuito de despertar esse sentimento em você. Desde as músicas mais velhinhas até as ninfetas, aqui está uma playlist que não quer te deixar parado. Enjoy. 1) Shut up and Dance -Walk the Moon 2) Lisztomania -Phoenix 3)Chocolate -The 1975 4)I don't feel like dancin' -Scssor Sisters 5)Say with you -Rudderless 6)Heads Will Roll -Yeah Yeah Yeahs 7)Take me out - Franz Ferdinand 8)Ready to go - Panic At The Disco 9)Brianstorm -Arctic Monkeys 10)Time of our Lives -Pitbull ft. Ne-Yo 11)Esclavo de sus besos -David Bisbal 12)Dimelo - Enrique Iglesias 13)Believe -Mumford & Sons 14)Be My Baby -The Ronetts 15)The Nights - Avicci 16)Lean On - Major Lazer &DJ Snake 17)Ghost Town -Adam Lambert 18)Domino -Jessie J 19)King - Years& Years 20)Under Control - Calvin Harris& Alesso 21)Evacuate The Dancefloor -Cascada 22) Twist and Shout - The Beatles (participação especial Ferris Bueller ;] )
Será que vai doer muito? Um corte, um passo, um impulso e tudo acaba. A covardia me assola enquanto eu tento colher os pedaços da pessoa que eu quis ser.
Quero aniquilar essa dor, esse pessimismo. Estou acorrentada em uma âncora, somos lançadas ao vazio cheio do ar, em direção ao mar. Sofro com o impacto ensurdecedor e aterrorizante da água gélida contra meu corpo. Nós afundamos juntas, até o fundo. Onde o sol não alcança. Até o último fragmento vital de oxigênio.
Será que doí?
É possível me arrepender no fim?
Antes do concreto encontrar meu rosto, antes da lâmina cortar a artéria, antes do veneno se enraizar e causar pane no meu sistema, antes do último lapso dos meus pulmões teimosos em busca de ar.
Dizem que o impulso a vida sempre prevalecerá, estou me agarrando nele sem conhecer.
Eu sempre tive enxaqueca depois de comer muito chocolate, mas isso nunca me impediu de comer. Sempre me deliciei com o bloquinho adocicado derretendo na minha boca, de um sabor maravilhoso, o qual nunca soube descrever muito bem. Admito que fico um pouco entorpecida depois comer o paraíso comestível. Chocolate é a minha droga, e como uma droga, no fim, tem uma consequência, apesar de no início parecer uma boa ideia.
Eu conheci um moço que era como chocolate. Eu me deliciava com sua risada e seu jeito. Ficava entorpecida com os seus sorrisos e presença. Seus abraços eram um paraíso. Ele equiparou-se ao chocolate para mim, em todos esses quesitos, até em parecer uma boa ideia, apenas me dar uma imensa dor de cabeça no final.
Estenda a mão à quem você xingou de ímpio,
de merda,
Aquele a quem o céu não se despede,
Um mero efeito colateral da sociedade que você conhece,
Ele é o vento de todo dia,
A lágrima da mãe que você conhecia,
Ele é você, porém alguém optou por esquecer.
O fato de não estar dentro de galeria não faz o grafite inferior a qualquer outra arte. Na verdade, a beleza de encontrar algo extraordinário em muros cria em mim a sensação de viver em uma galeria de arte, que só basta afiar o olhar para encontrar. E isso para mim é mais satisfatório maravilhar com algo na rua do que despender energia para ver arte encarcerada.
Hoje eu ouvi a seguinte frase em uma palestra "O importante ao escrever alguma coisa é não se desmotivar pela crítica, porque alguém, algum dia, pode necessitar das suas ideias para fazer algo grande, mesmo que você não esteja nesse mundo para ver." . Essa frase fez o meu dia, porém me deixou cheia de desespero.
É inegável que na nossa sociedade, em geral, o sucesso é fundamental. Todos almejam, aspiram, algo sejam esses objetivos pequenos ou grandes, desde comprar uma bolsa até dominar o mundo. Porém além de conquistar nossos objetivos, queremos ter o reconhecimento pelo que fizemos e temos. Porém, o quê acontece quando você dedica a sua vida inteira há algo, o qual para o seu presente é considerado um fracasso, só pela minima chance aproveite o seu trabalho no futuro? Devo desistir num sinal claro e "sobrenatural" do chamado da vocação ou devo persistir na minha ideia? É justo você viver durante a sua vida não tendo o reconhecimento por tudo que você fez? Como ter o discernimento se o que disseram é o disseram condiz com a verdade ou se é uma interpretação errônea da época?
A questão é; eu sempre me colocarei no centro. Muitas vezes, sempre estarei no meio de qualquer coisa que farei, sendo ela exclusivamente para mim, e ninguém mais. Portanto, como posso decidir a repercussão de algo não existente? Como é possível ter o discernimento, se o que foi criado é perene ou, quem sabe, apenas uma miragem no deserto, parece certo e real, mas não passa de uma ilusão?
É difícil manter a confiança no meu taco, para persistir enquanto muitos condenam aquilo feito por mim. Contudo, foi assim que as grandes revoluções ocorreram, e história foi feita, assim como foram lembrados exemplos dos maiores fiascos. Também existiram sucessos e insucessos, os quais se perderam no tempo e ninguém mais recorda o que já foi feito, ou simplesmente, passou despercebido.
Acho que o ponto é fazer.
Faça o quê você sente que deve fazer. Apenas faça.
Reconhecimento por tudo de bom e ruim é consequência, o diferencial deve ser a forma que lidamos com o aqui e agora, além do modo, o qual permitimos o quanto nosso trabalho impacte nossa vida pessoal. O presente é seu. O futuro, bem, dizem que à Deus pertence.
Ps: Eu passei esse texto escrevendo na primeira pessoa do singular, depois mudei para terceira pessoa, e depois para primeira pessoa do plural.... Se você se incomodou com isso, eu também, mas o blog é meu, e eu não vou mudar, então deal with it.
Beijundas,
Ps²: Não se sinta ofendido.
Ps³: Eu amo você por estar aqui.
Mesmo que eu não te conheça.
Tudo começa quando uma voz feminina aveludada e calma começa a narrar; " É isso que você quer?Ele perguntou. Sim. Eu disse, sim." , enquanto vemos o rosto conflituoso de um homem, agarrar energicamente a sua pele. Cheguei a pensar por um segundo "Ele não deve tirar a sua própria pele", mas ele o faz.
É a primeira vez que faço um post sugerido pelo Rotaroots, então não sei se estou fazendo direito. Aqui estão 10 músicas que eu gostaria de ter gravado, mais o plus do motivo, pelo qual as escolhi. Escolhi uma abordagem para justificar a minha escolha mais emocional e menos técnica ,por um simples motivo; eu não entendo nada de música, tecnicamente falando.
1 - Over your shoulder - Trilha sonora do filme Rudderless
O filme Rudderless é incrível por si só. Uma história complexa com músicas sensacionais de complemento. Eu gostaria de ter gravado todas as músicas, mas ficaria meio estranho fazer uma lista só com as canções do filme, portanto, Over My Shoulder representa a trilha sonora inteira.
As letras profundas repletas de metáforas e analogias são capazes de transmitir um sentimento poderoso quando relacionadas com as nossas batalhas internas e a vida amorosa. 2 - Happy Together - Turtles
Essa música de 1967 consegue colocar um sorriso do meu rosto nos dias mais difíceis.A letra romântica com o ritmo alegre, nunca me deixa parada e sem um sorriso no rosto. Toda vez que ouço eu penso "Caramba, eu queria fazer outras pessoas se sentirem assim", aquela invejinha saudável, sabe? (não?okay). Enfim, o coro em várias partes da música fica grudado na sua cabeça, quando você assustar, vai estar tomando banho e cantarolando "Pa, papapa, papapa, pa, papapaaaaa", e não é uma coisa ruim.
3 - Somewhere only we know - Keane So why don't we go, somewhere only we know?
Quem não ouviu essa música em algum filme de comédia romântica nos últimos dez anos, viveu debaixo de uma pedra. A letra trata de um lugar secreto compartilhado por uma casal, onde eles tiveram momentos incríveis, e ainda os representa, apesar deles estarem terminando.
O piano e o pandeiro meia-lua (o qual aparece muito discretamente) são meus componentes preferidos e sempre bate uma vontade de fazer um cover quando escuto. 4 - Black - Pearl Jam
MTV Unplugged de 1992 do Pearl Jam ,para mim, é uma das melhores coisas da vida. O show acústico é inteiramente denso emocionalmente, Black captura exatamente essa atmosfera. Os vocais do Eddie Vedder são de outro mundo e despertam desde arrepios até lágrimas em qualquer um. Eu gostaria de ter gravado, escrito e produzido essa música...Aí,aí o talento que me falta.
5 - Wanted dead or alive - Bon Jovi
Clima de faroeste. Aquele sentimento que você está indo para um duelo. Bon Jovi é foda. Apenas.
6-Heaven - Bryan Adams
Essa música é a típica balada romântica dos anos 80, a qual sempre te faz pensar numa pessoa especial. Além disso, querendo ou não, Heaven traduz todos os nossos sentimentos quando estamos apaixonados, aquele feeling de que o mundo pode acabar, mas, e daí, o paraíso é com aquela pessoa e pronto. Nada mais importa. 7 - Elephant Gun - Beirut
Essa música ganhou o meu coração quando participou da trilha sonora da minissérie da rede GRobo, Capitu. Nunca mais abandonou minhas playlists, foi amor à primeira vista. Sua letra melancólica, em contraste, com a melodia circense e alegre,essa música é genial em sua combinação.
8 - Song 2 - Blur UHUUUUUUUUUUL
A banda pode ter emplacado, apenas essa música, mas ela é simplesmente viciante. Song 2 desperta a jovem imprudente dentro de mim, eu tenho vontade de sair de casa, curtir a vida com meus amigos e fazer muitas besteiras que podem ser justificadas com "Eu sou jovem. Foda-se".
9 -The Suburbs - Arcade Fire
O piano me lembra um estilo meio anos 60. Me fez sorrir no início da música, quando ouvi pela primeira vez, o som é alegrinho, um tanto tolo. Os segundos passam e essa realidade alegre vai se desfazendo. A melodia se encaixa perfeitamente com o propósito da letra reflexiva. O cenário de perda de empatia da sociedade com a violência, ódio e guerra. Essa música é simplesmente mindfuckingblowing, eu invejo a genialidade da banda ao compor uma canção como essa. 10 - For the first time - The Script
Essa música significa muito para mim, por diversos motivos pessoais, mas a escolhi foi pela leveza, em que se retrata a separação lenta de um casal, não pelo fato do amor ter acabado, mas, pelo fato,da vida puxar cada um para direções opostas.
Quando tudo está tudo culminando para o fim, o casal tem um momento. Eles riem, bebem várias garrafas de vinho e conversam a noite toda, até parece que nada mudou, mas, surpreendentemente, eles se olham e percebem o quanto mudaram e ambos tem o sentimento de estarem se conhecendo pela primeira vez.
Lindo, né?! Triste, óbvio, mas sempre dá para encontrar beleza na tristeza...
Faixa Bônus: Time - Hans Zimmer -Trilha sonora de A Origem
Essa é minha música preferida, ela não podia ficar de fora.
Ps:Fiz essa playlist umas 15 vezes. É difícil escolher só 10 músicas... hahaha foi tenso.
OBS:
Esse texto não foi revisado, pela pressa e falta de paciência da pessoa que vos escreve. Então, se viu alguma coisa que te incomodou, só mandar um recadinho nos comentários, okay? Fale com carinho, por favor.
Ela não é real. A garota dos seus sonhos que você insiste em procurar. A perfeição é utópica, e seu comportamento investigatório é tão condenável, quanto a obra de Thomas Morus é pelos liberalistas.
Meu amigo, não adianta pegar alguém e depois largar, ao ver além da fachada bonitinha, pela qual se interessou. Afinal, nem você é maculado na proporção que a sua mente acha. Não sei se você sabe, mas, o senhor possui defeitos. Porém, não condeno sua ausência de percepção própria, seu ego é inflado demais, para enxergar com clareza algo além do seu reflexo no espelho.
Escrevo essas palavras com o carinho que você não expressa à ninguém, além de si. Estou preocupada com o seu carma, afinal ter como profissão destruir corações alheios, sem qualquer piedade. não deve gerar desdobramentos positivos. Por isso, quero abrir seus olhos, como eu fazia quando me importava.
Então, enquanto você lê isso imagine que voltamos ao antigos hábitos, sentados na escadaria, da antiga Secretária do Estado, unidos na familiaridade de uma amizade, mais antiga que a samambaia do seu pai, dividindo um saco de pipoca doce e aquela catuaba horrível.
Suponha que eu ainda estou ouvindo você contar a mesma história, mas com garotas diferentes, e dessa vez, ao invés de cantar Womanizer, da Britney Spears, depois completando com um "Cara, deixa de ser galinha", imagine que eu disse o seguinte:
" Você nunca vai encontrar o esteriótipo de mulher perfeita. Ela não existe. Olha, toda garota possui defeitos. Nunca teremos o humor estável,vai por mim, estabilidade emocional é o que você de menos, também. Se você acha ruim uma garota arrotar, depois de beber muita Coca-cola, lembre-se que você faz a mesma coisa, e não apenas com refrigerante. Não nascemos maquiadas, temos olheiras, espinhas e remela no olho quando acordamos. Podemos tentar fingir a inexistência de necessidades básicas e que lápis de olho é permanente, mas essa não é a realidade. Cara, se você não pode lidar com isso, os seus problemas não são as meninas, e sim, você. Nenhuma delas merecem ter o coração pisado por sua ausência de empatia. Não somos perfeitas. Você também não é perfeito. Você passa longe de ser o príncipe encantado ou o Ian Somerhalder de alguma garota, então pare de agir como se fosse ."
Eu sei como é difícil acabar com os velhos hábitos, às vezes temos recaídas ( como esse texto para você), mas, no fim, vale à pena se livrar de tudo aquilo que não faz bem.
Desde quando eu era pequena sempre sonhei em ter uma profissão artística.Variava, muitas vezes, entre atuar, cantar, escrever ou tudo junto. Porém, muitas vezes, após ver filmes da sessão da tarde, desenhos, até mesmo novelas mexicanas do SBT, eu ficava repetindo as falas, reincorporando gestos e expressões faciais que acabara de ver no meu cotidiano. Então, é por isso que meu maior sonho sempre foi e sempre será a atuação, além do clichê de desejar reconhecimento por esse trabalho, porém hoje, essa é a minha maior desilusão.
Vivo em um país que quando falam alguém se intitula artista, imediatamente perguntam se ela realmente tem um trabalho. Como se fazer arte fosse menos digno de respeito ou prestígio, porém, todo mundo adora ver novela da Globo e assistir um filme Hollywoodiano como se tudo fosse feito por geração espontânea.
Além disso, o que mais machuca é ver a opinião alheia sobre artistas. Darei o exemplo do meu pai. Quando eu era criança, implorei, centenas de vezes, para meu pai me colocar em aulas de teatro, ele sempre negou, com o discurso " Não, filha, não. Todo ator/atriz é maconheiro, vagabundo e preguiçoso e eu não quero você perto desse tipo de gente.Além disso se você fosse atriz ia morrer de fome". Belíssimos adjetivos para designar Michael Cane, Susan Saradon, George Clooney, Sophia Loren, Mogan Freeman, Meryl Streep e Leonardo DiCaprio, seus atores e atrizes favoritos.
A arte de atuar é difícil. Você tem dar a vida a um personagem fictício ou retratar com perfeição uma pessoa, ou época, caso seja inspirado em fatos reais. Atuar é fazer um sotaque, gestos e sentimentos pareçam legítimos, como se fossem partes de uma pessoa real, que você possa conhecer numa reunião de amigos ou no ônibus. Além disso, atuar é seguir direções, preparação, memorização, muito trabalho duro e um tanto de talento.
Você sabia que certos filmes demoram mais de três meses para serem filmados? Isso mesmo, três meses, em que uma equipe de filmagem, um elenco estão focados na construção de um longa. Isso tirando o tempo de edição. Esse é um tempo razoável, mas para você ter uma noção, a produção, Wolverine-Imortal demorou quase dois anos de preparação e filmagem, cito esse filme para não ter que falar Boyhood. Como alguém pode sequer achar que um trabalho desses é enrolação?Ou absurdamente fácil? Isso não entra na minha cabeça.
Posso dizer várias abobrinhas sobre o mundo do cinema, atuação e derivados. Não sou uma expert em nada. Só tenho uma admiração imensa pelo mundo artístico e tenho o anseio feroz de integrá-lo em breve. Contudo, na minha atual conjuntura virar uma atriz é uma realidade distante (não fiz nenhum curso de teatro na vida, minha cidade é um buraco para os que desejam seguir o caminho artístico, não tenho nenhum apoio emocional, nem mesmo dinheiro) e quando vejo minha vida tomando um curso, o qual não é o desejado, sinto no meu âmago que eu estou fazendo a coisa errada. Porém, agora estabeleci planos para que independente dos cursos minha vida tome, a cada esquina esbarre no meu sonho. Afinal, como diz o Peter Pan "Sonhos se tornam realidade, se você desejar o bastante. Você pode ter qualquer coisa na vida se você sacrificaria tudo por ela."
Eu sempre adorei a ideia de ter um blog anonimo, principalmente pela sensação de liberdade ao escrever. Não ter a preocupação com gramática, coesão, coerência, conteúdo e até mesmo algum se algum cara vai ler um post que fiz sobre ele, em meus momentos Taylor Swift.
Por muitos anos escrevi assim, tive diversos pseudônimos, diversos blogs, mas nada que me desse motivação para continuar. Me mantive em um círculo vicioso; criar um blog,escrever, enjoar, abandonar, criar um novo etc. Mas, recentemente percebi o quão solitário é escrever para si, sabendo que você é sua própria e única leitora. Sem críticas, elogios ou qualquer crescimento pessoal da minha própria escrita.
Por isso, minha meta para 2015 é maturar esse blog. Investir meu tempo e dedicação para torná-lo em um entretenimento de qualidade para várias pessoas, entretanto, sem a perda do propósito inicial de ser um blog pessoal, com a minha constate e exacerbada evasão de sentimentos. Além disso está na hora de criar coragem e assumir minhas responsabilidade sobre o conteúdo que posto e quem sou. Afinal, como diz meu pai, " Esta com medo de cagar, não come".
Ana, Nana,Do Rock, Captain Barbosa (sim, com apenas um S) pode escolher qualquer um. Sou blogueira amadora desde que descobri o incrível mundo da blogsfera. Tenho uma queda(precipício) por fotografia. Sou Apaixonada pelas palavras. Amo cinema. Sou uma mineira que está em um relacionamento sério por sotaques. Namorando a música. Casada com a beleza da vida.
